O Ministério Público processou 4 pessoas suspeitas de sequestrar um empreiteiro da PAE em Valle del Cauca

A vítima está detida desde 25 de março em um apart-hotel em Cali, enquanto os criminosos exigiam uma grande quantia para sua libertação.

O promotor processou e acusou Jhon Jairo Rojas Castro, David Ocampo Méndez, Angie Valentina Bonilla e Kevin Nabor Paredes, que teriam sido responsáveis pelo sequestro de um homem de 41 anos em Cali, Valle del Cauca, contratado pelo Plano de Alimentação Escolar (PAE).

Quando o retiveram, haviam exigido a soma de US$ 2.498 milhões para sua libertação no que, segundo o Ministério Público, é classificado como crime de sequestro extorsivo por informações-chave do PAE no sudoeste da Colômbia.

O Ministério Público informou que o empreiteiro foi mantido contra sua vontade em 25 de março, quando criminosos, se passando por donos de um celeiro exigiram que ele pagasse contas de suprimentos que supostamente devia.

Apesar da retenção, os membros de Gaula e o CTI do Ministério Público conseguiram a liberação do empreiteiro pelo qual estavam pedindo $2.498 milhões de pesos. Os eventos foram apresentados em um apart-hotel localizado no sudeste da capital do Valle del Cauca.

Nesta operação, foram capturados os quatro réus, que foram colocados sob medida de segurança em um centro prisional, exceto Kevin Paredes, que será levado à justiça enquanto ele foi libertado.

Controladoria aponta irregularidades em 144 processos contra PAE na Colômbia

As reclamações contra a implementação do Programa de Alimentação Escolar (PAE) aumentaram neste 2022, com o regresso ao presencial.

As reclamações que foram feitas variam, mas todas têm a ver com a qualidade dos alimentos que estão sendo dados aos menores do programa estadual e os valores que estão sendo servidos a eles.

Uma das últimas reclamações foi tornada pública pela Controladoria Geral da República em conjunto com o Ministério da Educação Nacional: em março, as autoridades de supervisão indicaram que 11 Entidades Territoriais Certificadas (ETC), de nove departamentos do país, ainda não haviam começado a implementar o Programa de Alimentação Escolar.

Bem, o jornal El Tiempo informou que a Controladoria tem 144 processos de responsabilidade fiscal abertos por 42.046 milhões de pesos, relacionados a todas as queixas e irregularidades que foram evidenciadas na execução do PAE em todo o território nacional, especialmente no seguintes territórios: Buenaventura, Caqueta, Cesar, Córdoba, Cucuta, Magdalena, Neiva, Pitalito, Santa Marta, Sincelejo e Sucre.

Dos 144 processos abertos, 123 estão atualmente na fase de investigação formal, relacionados aos recursos nacionais alocados ao programa em 26 departamentos; os demais estão na fase de investigação preliminar em 11 departamentos.

O órgão estadual conseguiu confirmar tudo o que estava sendo divulgado nas redes sociais durante os meses de janeiro e fevereiro, quando uma equipe da entidade visitou 150 escolas públicas onde o PAE está sendo executado: durante o exercício, foi confirmado que 34% da amostra não estava entregando o PAE no dia da visita.

Além disso, foi possível mostrar que há uma deterioração significativa das condições das infraestruturas necessárias para a implementação do PAE, bem como a falta de utensílios de cozinha na maioria dos locais educacionais. 16% das escolas não têm cozinha, 26% não têm espaço de armazenamento, 15% não têm sala de jantar e 22% não têm local para refrigeração de alimentos.

Para agravar o caso, em algumas instituições a situação de higiene não é das melhores. Isso levou ao fato de que, até o momento, em 10 escolas, localizadas em Boyacá, Meta, Antioquia e Cundinamarca, avisos de qualidade e segurança em saúde foram apresentados devido a surtos de DST (doenças transmitidas por alimentos) nas rações PAE que fizeram com que mais de 300 crianças tivessem dor abdominal, dor de cabeça, náuseas e vômito.

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