Gustavo Petro e Francia Márquez falaram novamente do 'perdão social': “Quem quiser falar de paz deve falar sobre reconciliação”

O candidato presidencial acrescentou que o mandato não pode ser reduzido àqueles ligados à corrupção, mas sim acolhe questões como violência armada e outros problemas enfrentados pelo país.

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Foto de archivo. El candidato presidencial colombiano Gustavo Petro y su candidata a la vicepresidencia Francia Marquéz levantan las manos después de inscribir sus candidaturas en la Registraduría Nacional en Bogotá, Colombia, 25 de marzo, 2022. REUTERS/Mariano Vimos NO REVENTAS NO ARCHIVOS
Foto de archivo. El candidato presidencial colombiano Gustavo Petro y su candidata a la vicepresidencia Francia Marquéz levantan las manos después de inscribir sus candidaturas en la Registraduría Nacional en Bogotá, Colombia, 25 de marzo, 2022. REUTERS/Mariano Vimos NO REVENTAS NO ARCHIVOS

O candidato à presidência da Colômbia para o Pacto Histórico, Gustavo Petro, continua a suscitar críticas desde a polêmica que eclodiu depois que foi anunciado que seu irmão, Juan Fernando Petro, teve uma conversa com o prisioneiro Iván Moreno na prisão de La Picota, em Bogotá; e que ele justificar o fato acabando com o perdão social. '

“O que ele (Iván Moreno) nos sugeriu é ser um construtor de algo que eu propus, que é chamado de perdão social. Isso está sendo discutido dentro das prisões: o que seria chamado de perdão social”, observou Petro em entrevista que deu à W Radio; e na qual começou a ser acusado de fazer acordos com pessoas acusadas de corrupção em troca de votos.

Diante dos comentários que recebeu nas redes sociais e das perguntas deixadas por este episódio, que seriam as mais fortes que ele teve que enfrentar desde o início de sua campanha, Gustavo Petro, juntamente com sua fórmula vice-presidencial, Francia Márquez, conversou com Noticias Caracol e esclareceu alguns pontos.

“Parece-me que o que foi discutido foi o P para a paz. A visita do meu irmão é feita no meio da Comissão Inter-Igrejas, uma organização financiada pela Igreja Católica Alemã, pelas igrejas evangélicas norueguesas e pela Anistia Internacional. A polêmica surgiu porque alguém confundiu a visita (...) a transformou em, frase que usam na mídia, em descontos eleitorais, só porque quem fez a visita é meu irmão”, observou o candidato do Pacto Histórico ao jornal colombiano.

Ele também esclareceu que “eles nunca ofereceram reduções de sentenças a ninguém”, mas que falaram dentro de seu programa de justiça restaurativa: “Para restaurar e indenizar a vítima. Este é um tema pelo qual venho lutando desde que Álvaro Uribe Vélez colocou a Lei de Justiça e Paz no debate no Congresso, para perdoar, ele fez, o tráfico armado de drogas.”

Por sua vez, a líder caucan garantiu que a informação foi manipulada para prejudicar uma campanha e que isso é comprovado pelos presos que negam as acusações contra possíveis alianças com o Pacto Histórico: “A verdade é que a oferta que é proposta naquela reunião nunca foi feita”. Ele acrescentou que as pessoas corruptas não merecem perdão social, porque “a corrupção custa vidas, graças à corrupção as crianças morrem de fome neste país, graças à corrupção na minha própria comunidade não há água potável, graças à corrupção muitos jovens não têm garantias de direitos. A corrupção leva, de acordo com a Controladoria, 50 bilhões de pesos por ano.”

Para concluir seu discurso, o candidato presidencial observou que o problema da corrupção está na própria estrutura da sociedade: “Olha o que está acontecendo na Colômbia, eles demonizaram a palavra perdão. Quando falamos de perdão social, falamos de reconciliação social, quem quer falar sobre paz tem que falar sobre reconciliação da sociedade. Os jornalistas tomaram e reduziram o conceito à corrupção e não ao que é, que é a resolução definitiva da violência com a Colômbia.”

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