Um dos pontos constantes feitos ao candidato do Pacto Histórico Gustavo Petro é o suposto risco de um governo cheio de expropriações como é o caso da Venezuela, isso não é algo novo, a acusação foi dita em quase todas as aspirações à Casa de Nariño que Petro teve.
O candidato do Pacto Histórico já teve que sair inúmeras vezes para negar que em um eventual governo tiraria empresas do setor privado em troca de indenização, um exemplo disso foi em 2018, quando em meio à corrida presidencial contra o atual presidente Duque, ele assinou Antanas Mockus e um setor do partido Verde um documento onde ele garantiu que não iria expropriar.
Agora, juntamente com sua fórmula vice-presidencial Francia Márquez, o líder do Pacto Histórico assinará um acordo no qual se compromete a não expropriar caso vençam as eleições presidenciais de 29 de maio no primeiro ou no segundo turno.
Isto foi afirmado pela estação de rádio La W, que indicou que o compromisso deveria ser assinado antes do meio-dia com alguns membros do coletivo no Notário 17 em Bogotá, localizado na corrida 10 #16 -22 Sul.
Vários membros do Pacto questionaram o argumento que apontam mais como calúnia sobre 'expropriação no mandato Petro', como o senador Benedetti demonstrou em dias anteriores: “Com a história chinesa de expropriação, alguns colombianos estão se afastando do futuro que lhes devem. Ninguém vai expropriar ninguém! Pare de falar besteira.”
Em outras notícias do candidato do Pacto Histórico Gustavo Petro, ontem ele disse através de um trino o desejo de que Germán Navas Talero, representante da Câmara para Bogotá, concordasse em se tornar seu novo diretor jurídico da campanha.
Conforme explicado pelo candidato presidencial do Pacto Histórico, seu conhecimento em diferentes ramos do direito o ajudaria a garantir uma campanha “limpa”. “Sua sabedoria jurídica e sua honestidade demonstrada ao longo de sua carreira é uma garantia na busca por uma campanha eleitoral limpa”, acrescentou.
Navas Talero é advogado da Universidad La Gran Colombia e tem especialização em Ciências Criminais e Penitenciárias pela Universidad Nacional. No decorrer de sua carreira pública, ele foi juiz permanente de investigação criminal e comissário da polícia judiciária, além de escrever um grande número de trabalhos jurídicos. Da mesma forma, trabalhou no Ministério da Justiça entre 1961 e 1967 e, desde 1998, é membro da Câmara dos Representantes de Bogotá.
Nas eleições legislativas de 2014, o congressista do Polo Democrático obteve o maior voto individual na Câmara, com um total de 45.386 votos.
Da mesma forma, teve várias aparições no rádio e na televisão. Alguns colombianos se lembram dele por sua direção do programa “Consultorio Jurídico”, tendo também espaços em diferentes estações de rádio, como Radio Súper, Todelar, Rádio Colmundo, entre outras.
“Ele administrou o primeiro Escritório de Advocacia universitário do país e, anos depois — graças à sua experiência e vocação — foi nomeado diretor da Popular Law Service Foundation, que, desde a sua criação, se dedica a prestar assistência jurídica a pessoas com recursos econômicos limitados”, publicou o portal oficial da Câmara dos Deputados.
O convite de Petro vem poucos dias depois da agitação gerada pela visita de seu irmão, Juan Fernando, à prisão de La Picota, em Bogotá, em 8 de abril. O familiar do candidato presidencial se reuniu com Iván Moreno, ex-prefeito de Bucaramanga e ex-congressista condenado pelo caso 'Carrossel da Contratação'.
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