Agentes da Divisão de Crimes de Alta Complexidade (Diviac) de Ventanilla, juntamente com a Promotoria Superior Especializada em Crimes de Corrupção de Funcionários do Sul de Lima, invadiram e prenderam preliminarmente, na manhã desta segunda-feira, o presidente da Conselho de Promotores Provinciais do Sul de Lima, Ricardo César Rojas León, e outros pelos supostos crimes de passiva suborno, tráfico de influência e porque eles pertenceriam a um organização criminosa.
O promotor encarregado da prisão e busca, Alfonso Barrenechea, juntamente com as tropas chegaram à casa do promotor Rojas León, localizada em Villa El Salvador. No início, os policiais não tinham permissão para entrar, que entraram pela janela do segundo andar e usando escadas.
Além disso, os agentes estão procurando os celulares do promotor já que teriam encontrado apenas um dos três que ele usa. O sigilo telefônico também seria levantado.
Rojas León será detido preliminarmente por sete dias e, por enquanto, ficaria preso em prisão preventiva por 36 meses.
Por outro lado, o assistente do presidente do Conselho Provincial de Promotores Públicos Provinciais do Sul de Lima, José Luis Bocanegra Corcuera, também foi preso e outras seis casas foram invadidas.
SUPOSTOS CRIMES
Os crimes teriam sido cometidos desde 2012 e envolveriam subornos entre US $5.000 e US $30.000 em troca de relatórios ou arquivamento de casos que estavam a cargo de um grupo de funcionários do Conselho Provincial de Promotores Provinciais do Sul de Lima.
Foram principalmente casos de tráfego terrestre nas praias do sul de Lima.
Quatro dos casos alegados são:
Caso Corbacho: em 2012 e 2013 o promotor Ricardo César Rojas León teria recebido $5.000,
Em 2013, ele teria recebido $2.500 para registrar uma queixa contra duas mulheres pelo suposto crime de usurpação de terras. Os acusados foram até presos.
Em 2012, Ricardo César Rojas não ordenou que o promotor de plantão fosse à delegacia de Punta Negra para tomar medidas ordenadas pela polícia para a intervenção do advogado Willington Ojeda Guerra, que havia sido preso por dirigir embriagado e resistir à autoridade. O advogado saiu livre e só teve que pagar um remédio civil e sua carteira de motorista não foi retirada.
O último caso está relacionado à compra fraudulenta de um terreno de 70 hectares do município de San Bartolo. César Rojas teria coordenado com um juiz a emissão de uma decisão a favor dos réus e o caso a ser encerrado. Por esse fato, o promotor César Rojas teria recebido $30.000.
O promotor Ricardo César Rojas León deveria prestar o juramento de um grupo de promotores do Conselho Provincial de Promotores do Sul de Lima na segunda-feira.
CONTINUE LENDO: