Alianza Lima obteve uma valiosa vitória durante sua visita ao Universitario de Deportes no Estádio Monumental. A derrota dada ao seu rival clássico levantou os ânimos do 'blues' diante do que vem a seguir, tanto na Liga 1 quanto na Copa Libertadores. Nesse sentido, Hernán Barcos analisou e revelou a chave para esse ótimo resultado.
“O ponto de ruptura foi contra o River. Antes da partida, tivemos a conversa entre nós e o grupo para tentar melhorar, ter a força e a unidade do ano passado que nos levaram a vencer o campeonato. Demos um ao outro uma vantagem de compromisso. Acho que essa conversa foi importante para todos e a partir daí o sindicato e o grupo mudaram. Obviamente, agora os resultados estão começando a chegar e se Deus quiser que tudo melhore”, disse o atacante argentino em entrevista ao programa 'After Todo' da Movistar Deportes.
Antes da pintura 'Millionario' havia uma proposta interessante do elenco 'íntimo'. E eles jogaram com o sistema que os conquistou campeão no ano passado (5-3-2). Dessa forma, eles suportaram o empate durante grande parte da partida e competiram contra um rival da hierarquia internacional. No entanto, o gol de Matías Suárez veio no momento menos esperado, terminando com as ilusões da equipe peruana que jogou em casa no o Estádio Nacional em Lima. Obviamente, houve uma melhoria no coletivo.
No entanto, antes do Universitario, o técnico Carlos Bustos fez modificações na montagem da equipe, algo que resgatou o 'Pirata'. “Acho que Carlos (Bustos) acertou na proposta, na ideia de como jogar Universitario. Com 4 linhas, 2 folhetos de contenção. Digamos um 4-2-3-1, com 5 jogadores com o pé direito e uma defesa sólida com, praticamente, 4 jogadores centrais. Acho que ele montou de uma forma muito inteligente, fechando os espaços para o adversário e tendo a bola com muitos jogadores no meio-campo que vieram para a ofensiva”, disse um dos autores de muitos.
Sob este sistema, o fato de ele ter jogado com 4 zagueiros centrais (Yordi Vilchez, Christian Ramos, Pablo Miguez e Renato Rojas) atraiu a atenção. Isso para dar maior peso à parte traseira e fechar os espaços em segundo plano. No caso da roda, com exceção de Josepmir Ballón, que permaneceu como outro elemento da quadra defensiva, o resto dos meio-campistas e atacantes foram constantemente mobilizados em toda a quadra. Jairo Concha, Edgar Benitez, Cristian Benavente, Pablo Lavandeira e Barcos deixaram para trás o 'merengue', o que causou aquela grande soma de gols.
MELHOR JOGO DE ALIANZA LIMA
Sem dúvida, foi o melhor desempenho coletivo da Alianza Lima até agora nesta temporada e isso é reconfirmado pelo próprio atacante 'gaúcho'. “Sim, por causa de como as coisas aconteceram, por causa de como a equipe se comportou. Tivemos alguns bons jogos em geral, mas não com tanta força ou bola, sendo protagonistas em uma quadra e com um adversário difícil. Em um clássico, jogar dessa forma e vencê-lo foi o melhor jogo que já tivemos”, disse.
Os jogadores mencionados acima tiveram conexões interessantes durante toda a partida e não deixaram os cremes desenvolverem sua estratégia. Eles colocaram a bola nivelada com o chão e triangularam perfeitamente em várias passagens. Eles praticamente os cancelaram em uma derrota que permanecerá para a história. Soma-se a isso o fato de que os 'vitorianos' foram contra a tribuna, já que nesta partida apenas os torcedores locais foram permitidos, deixando um gosto muito amargo no ambiente Universitario.
Com esse resultado, a equipe Matute espera pegar e começar a subir posições no torneio local. Ao mesmo tempo, melhore diante do duelo com Fortaleza do Brasil na competição internacional na próxima semana.
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