A Comissão Nacional de Saúde da China anunciou na segunda-feira a morte de três pessoas de covid na metrópole oriental de Xangai, elevando o número total de mortes desde o início da epidemia para 4.641.
A China contou suas duas últimas mortes por cobiça em março passado na província de Jilin, no nordeste.
De acordo com o jornal local Global Times, as três pessoas mortas em Xangai, uma cidade que está confinada há mais de um mês como resultado de um aumento acentuado de casos, eram pessoas entre 89 e 91 anos de idade com “problemas de saúde subjacentes”.
A China está passando por uma onda de surtos atribuídos à variante Ómicron que está causando números recordes de infecções não vistas desde o início da pandemia no primeiro semestre de 2020.
Assim, a Comissão informou hoje 2.742 novos casos positivos do coronavírus detectados no dia anterior, 2.723 deles devido ao contágio local e o restante, importado.
As províncias com o maior número de casos de transmissão comunitária foram Xangai (leste, 2.417) Jilin (nordeste, 166), Zhejiang (sudeste, 34) e Heilongjiang (nordeste, 30).
As autoridades de saúde também relataram hoje a detecção de 20.718 casos assintomáticos, 20.639 deles locais (a maioria deles em Xangai), embora Pequim não os conte como casos confirmados, a menos que manifestem sintomas.
As 19 infecções restantes, encontradas entre viajantes do exterior, foram detectadas em várias regiões do país.
A Comissão Nacional de Saúde também detalhou que, até a última meia-noite local (16.00 GMT no domingo), 1.637 pacientes receberam alta após superar com sucesso a cobiça.
O número total de pessoas infectadas ativas na China continental é de 28.987, 71 delas em estado grave.
De acordo com as contas da instituição, desde o início da pandemia, 185.035 pessoas foram infectadas no país e 4.641 morreram.
Até o momento, mais de 2,8 milhões de contatos próximos com pessoas infectadas foram monitorados por acompanhamento médico, dos quais 425.591 permanecem sob observação.
(Com informações da EFE)
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