No sábado, cerca de 1.000 e vários ídolos do futebol nacional compareceram ao Estádio Pascual Guerrero, em Cali, para se despedir de Freddy Rincón, que morreu na noite de quarta-feira passada, 13 de abril, depois de ter sofrido um grave acidente de trânsito nas primeiras horas de segunda-feira.
A despedida aconteceu após um acompanhamento intenso na funerária Los Olivos, na capital do Valle del Cauca, antes de o caixão ser transferido para o estádio, juntamente com várias das principais figuras do futebol colombiano, como Tino Asprilla, Luis Carlos Perea, Adolfo Valencia, Victor Aristizábal, Francisco Maturana, Edison Mafla, Harold Lozano, Juan Carlos Osório, Francisco Maturana, Pablo Armero, Oscar Córdoba, entre outros.
Além dos jogadores de futebol mencionados, a cerimônia contou com a presença de Edison Mafla, que compartilhou minutos com Freddy Rincón na seleção colombiana e, em entrevista ao Diario AS, falou sobre o ex-jogador do Independiente Santa Fe.
O volante Valle del Cauca, nascido na Flórida, que também passou pela equipe cardinal, disse que Rincón está entre os três melhores jogadores de futebol colombianos da história: “Ele está entre um dos dois ou três melhores da Colômbia. Por sua capacidade, dedicação, deslocamento, força”.
Quando Mafla vestiu a camisa Cali, ela enfrentou Freddy Rincón em várias ocasiões quando o 'Colossus', que usava a da América. Sobre isso, ele explicou: “Eu tive que sofrer quando eu estava jogando pelo Deportivo Cali, em uma final em que não tive a chance de estar, ele marcou um gol para Rayo (Jorge) que está perto e coloca uma bala impressionante nele. Também outro que toca taco, lembro-me disso. Os jogos em Barranquilla que eu tive a sorte de estar com eles, para compartilhar com a maioria que está aqui hoje demitindo ele”.
Para concluir, ele confessou que: “Depois de me aposentar, passei muito tempo com ele nas partidas de exibição. Uma pessoa muito legal, muitas pessoas porque viram seu físico às vezes se intimidavam, mas quando o conheceram perceberam que ele não era assim, mas uma pessoa espontânea com muitos valores”.
“Eles não conseguem imaginar como Freddy chegou a Santa Fé. Com simplicidade e humildade. Aí ele transformou tudo: não tive um jogador que tenha a rotina de trabalho do Rincon. Quando ele chegou, ele nem tinha guayos. Não houve um jogador como Freddy Rincón”, disse um dos mentores de Roncón, Jorge Luis Pinto, choroso.
Francisco Maturana acrescentou que “da Espanha dizem que Freddy Rincón é um patrimônio nacional e mundial. Que nunca esqueçamos quem é Freddy Rincón.”
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