Anunciada a intervenção do rio Guatapurí e o despejo de vendedores ambulantes em Valledupar

Em resposta às denúncias de atos que atacam o rio no balneário Hurtado

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As autoridades de Valledupar anunciaram que nas próximas duas semanas o rio Guatapurí e o Malecón intervirão, para despejar os vendedores ambulantes que estão localizados lá.

Em 15 dias o rio vai intervir e todos os vendedores ambulantes terão que sair de lá, porque algumas obras serão feitas no calçadão para embelezar o setor. Algumas caracterizações já foram feitas dos vendedores e alguns vão ficar lá, mas na devida forma”, disse o secretário municipal, Arturo Calderón.

O funcionário também alertou que as operações para recuperar o espaço público serão realizadas em conjunto com a Corporação Autônoma Regional de Cesar, Corpocesar e a Polícia Nacional, a fim de despejar vendedores ambulantes.

Ele também acrescentou que “articulamos informações com Corpocesar e Polícia para tomar decisões antes e durante a intervenção do rio para dar ordem às tendas, mas sem atropelar ou violar os direitos das pessoas”.

Esta intervenção do espaço público, conforme anunciado pelo Secretário de Governo Municipal, Arturo Calderón Rivadeneira, é dada para responder às recentes reclamações de ambientalistas sobre os eventos que atacam o rio Guatapurí, no balneário Hurtado em Valledupar.

Onde um terraço de cimento foi construído no leito do rio Guatapurí, que está sendo usado, segundo informações do El Tiempo, por comerciantes que colocam cadeiras, mesas e tendas lá.

O terraço foi construído nas margens direita e esquerda do fluxo por pessoas inescrupulosas, presumivelmente associadas ao comércio, para colocar a carpa”, explicou o biólogo Wilson Pérez Ascanio, que alertou que o impacto da invasão do tributário causa sérios danos a todas as espécies de peixes que existem em esta região biogeográfica, pois, também há evidências de que outro terraço de barro foi erguido próximo à ponte suspensa.

De acordo com o relógio ambiental Valledupar consultado pelo jornal, essas construções “estão subtraindo o espaço natural do rio e impedindo a permeabilização da água. Isso prejudica a dinâmica do afluente e pode causar estresse aos peixes porque eles não têm espaço para nadar e encontrar sua comida”, explicou Luis Maestre, vigia ambiental da Valledupar.

Esta situação foi relatada às autoridades ambientais em novembro do ano passado, quando Maestre emitiu um pedido ao gabinete do prefeito, Corpocesar e órgãos de supervisão para lidar com essas supostas violações.

Da mesma forma, de acordo com informações da mídia local, ambientalistas e defensores do rio Guatapurí também informaram que incêndios florestais e cortes de árvores foram registrados nos dias 26 e 27 de março, localizados nas proximidades da Polícia CAI deste setor.

'Yiyo' Martínez, ambientalista, divulgou um vídeo no qual conta que os vendedores ambulantes aparentemente moram atrás da delegacia e que montaram barracas e banheiros improvisados. No entanto, não satisfeitos com isso, eles cortaram uma parte de uma antiga seringueira que está na área.

Vale lembrar que em 11 de abril, o Escritório de Espaço Público anunciou que mais de 50% do espaço público da cidade foi intervindo graças a sessões educacionais, operacionais, inspeção do solo, mesas conjuntas e controle urbano.

Segundo o secretário Calderón, essas obras foram realizadas em áreas do Hurtado Spa, Avenidas Simon Bolivar e Foundadores; Calle 44, Terminal de Transporte, Downtown, La Nevada, Villa Yaneth, 12 de outubro, ARA Stores, Aeroporto, Torres de Nando Marín, Galeria Popular, Comuna 5, Parque Don Alberto, El Viajero Park, Algarrobillo, Cortijos, Caracolí e outros setores.

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