Em meio ao questionamento do processo eleitoral, Margarita Cabello, procuradora-geral da Nação, convidou os candidatos presidenciais para uma reunião para responder às suas dúvidas, que será realizada na sede do Ministério Público em Bogotá.
O convite foi estendido através de uma carta, que foi estendida aos oito candidatos e suas respectivas fórmulas, a fim de se reunir na próxima terça-feira de manhã em uma mesa de trabalho, de acordo com o jornal El Tiempo.
O objetivo, segundo o documento, é “ouvir e conhecer as preocupações que têm relativamente às garantias que devem ser prestadas por todas as entidades competentes nas eleições para a Presidência e Vice-Presidência da República a realizar em 29 de maio de 2022”, citou o jornal.
A Procuradora baseia-se em seu papel na promoção dos direitos humanos, protegendo o interesse público e monitorando a conduta oficial daqueles que desempenham funções públicas, especialmente o direito de participar.
Nesse sentido, procurarão trabalhar as garantias para a primeira volta presidencial, após aparentes erros no processo de pré-contagem das eleições legislativas, em 13 de março, dúvidas focadas sobre os resultados e a organização eleitoral.
Mesmo recentemente o candidato presidencial Gustavo Petro solicitou, através de sua conta no Twitter, “formalmente o secretário para suspender a pré-contagem, nomear todos os funcionários de carreira no país, incluindo professores como júris, e suspender o contrato com Thomas e Gregg para a contabilidade de dados”.
Embora não seja mais possível suspender a pré-contagem porque ela já terminou, o candidato propõe que haja uma nova forma de selecionar júris votantes e que a empresa contratada para as operações de votação seja modificada.
O Ministério Público já havia solicitado na semana passada um relatório ao cartório e ao Conselho Nacional Eleitoral sobre o plano estratégico completo para as próximas eleições presidenciais, a fim de prevenir e/ou mitigar os riscos ou eventos apresentados em 13 de março.
Da mesma forma, foi anunciado que mais de 1.600 queixas e queixas de cidadãos foram arquivadas sobre as eleições, nas quais foi encontrado mérito para abrir investigações em 33 deles por supostas irregularidades dos júris votantes, erros no registro de cédulas, compra de votos, restrição do eleitor e anomalias nas assembleias de voto, entre outras.
Além disso, a reunião é citada depois que o Gabinete do Procurador-Geral da Nação anunciou em 8 de abril a abertura de uma investigação disciplinar contra Alexander Vega, o registrador nacional, pelas supostas irregularidades ocorridas durante as eleições legislativas de 13 de março.
Esse anúncio foi feito pela promotora, Margarita Cabello, que indicou que a decisão foi tomada com base em repetidas queixas expressas por diferentes setores políticos e cidadãos. “A investigação busca determinar se o registrador poderia cometer infrações disciplinares relacionadas a supostas irregularidades na seleção e recrutamento de estados e uma possível omissão nas funções de controle de voto e no treinamento de júris”, explicou o promotor por meio de um vídeo.
Levou apenas algumas horas para Vega Rocha sair para enfrentar essa situação. Em comunicado, o responsável informou que cumprirá a decisão do Ministério Público: “Respeitamos e cumprimos as várias determinações do órgão disciplinar. Será uma oportunidade para demonstrar o bom desempenho da organização eleitoral e de seus funcionários à frente do cartório em relação à disputa eleitoral de 13 de março”, disse Vega em seu comunicado.
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