Os 19 Conselheiros de Pereira denunciados pela eleição da Controladoria Jenny Constanza Osorio

O julgamento já havia sido suspenso em 3 de março por ordem de um juiz

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Nas últimas horas soube-se que os 19 vereadores de Pereira foram denunciados por um grupo de dirigentes universitários por supostas irregularidades durante o processo eleitoral da controladoria municipal.

Vale lembrar que, no dia 3 de março, Jenny Constanza Osorio foi eleita como a nova Controladoria Municipal pelo Conselho Pereira, depois de o advogado ter obtido 13 dos 19 votos possíveis para a lista de candidatos, que incluía também Oscar Vasco Gil e Poleiros Giraldo Campuzano.

Osório durou apenas algumas horas no cargo, já que um juiz ordenou a suspensão do processo de eleição e posse, respondendo a uma tutela apresentada pelo também aspirante a controlador municipal, Perches Giraldo.

O presidente do Conselho de Pereira, Carlos Hernán Muñoz, explicou na época que o recurso legal alega que houve uma irregularidade e o devido processo legal estava ausente na sequência da demissão do terceiro dos candidatos a controladoria municipal.

Agora, esse processo eleitoral questionado é agravado por queixas apresentadas por um grupo de líderes universitários depois de ter encontrado várias supostas irregularidades na eleição.

Um dos queixosos, Felipe Cardona Mayo, disse à Rádio Caracol que os vereadores sabiam que os requisitos para a eleição não estavam sendo cumpridos e que, apesar disso, decidiram continuar o processo e realizar a votação, então ele, junto com outras três pessoas, apresentou queixas formais com o Gabinete do Procurador e o Gabinete do Procurador-Geral da Nação.

O processo também procura esclarecer se outro dos candidatos inscritos, o ex-controlador de Risaralda, Óscar Javier Vasco Gil, estava incapacitado e se é verdade que, enquanto ele estava em um ternado, ele tinha contratos com o Governo e a Controladoria de Risaralda, que deveriam ser executados em Pereira, resultando em um claro conflito de interesses.

Por isso, argumentam também que durante o julgamento vários artigos da Constituição foram violados, como a renúncia, no mesmo dia, da eleição de um dos candidatos e, portanto, sua ausência na entrevista pública, requisitos essenciais para garantir um processo eleitoral correto.

“O secretário da corporação deu uma carta enviada pela manhã pelo Dr. Óscar Javier Vasco Gil, que foi um dos três candidatos, na qual ele diz que tem uma relação de trabalho que legalmente o obriga a permanecer no cargo e que, portanto, não está interessado em ser eleito Municipal Controladoria de Pereira. Mas também destacou que não queria que seu currículo fosse retirado para não atrasar o processo. Além disso, a incapacidade para o candidato surge porque ele tinha dois contratos com o Governo de Risaralda desde janeiro. Há também outra irregularidade quando ele desiste e não aparece para a entrevista pública”, explicou Cardona, de acordo com o depoimento coletado pela Rádio Caracol.

De acordo com relatos da mídia local, os conselheiros ainda não foram notificados oficialmente do processo.

Por enquanto, os queixosos continuam a aguardar um pronunciamento do Conselho Municipal de Pereira e uma resposta às suas queixas para saber se a invalidade será declarada e uma nova eleição da Controladoria Municipal deverá ser convocada.

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