O cônsul colombiano nos Estados Unidos teria usado recursos públicos de forma irregular

A dignitária Claudia Bustamante esteve por trás da feira de serviços institucionais em Orlando, Flórida, da qual várias reclamações foram recebidas

Guardar
Fotografía de archivo de un fajo de billetes de dólares. EFE/ Rayner Peña R
Fotografía de archivo de un fajo de billetes de dólares. EFE/ Rayner Peña R

O governo do presidente Iván Duque está imerso em polêmica desde o início da legislatura, vários ministros estiveram envolvidos em escândalos econômicos e sociais; desde o chefe da pasta de defesa até o caso mais recente com a ministra das TIC Karen Abudinen, eles se tornaram os mais eventos importantes aspectos controversos do atual mandato, ao qual outro fato teria sido acrescentado dos Estados Unidos: a cônsul em Orlando, Flórida, Claudia Maria Bustamante Ceballos, havia usado recursos públicos de forma irregular.

Como o Noticias Uno conseguiu estabelecer, no ano passado, a ministra das Relações Exteriores, Claudia Bustamante, organizou a primeira feira de serviços institucionais colombianos em Orlando, Flórida. O objetivo da iniciativa era promover e apoiar a população colombiana neste território no âmbito da reativação econômica, uma vez que tudo estava ocorrendo após os graves danos econômicos causados pela pandemia de covid-19. Esta feira foi realizada entre 20 e 21 de novembro de 2021.

Considerando a magnitude do evento, o Cônsul Bustamante iniciou uma comunicação com o Ministério das Relações Exteriores e fez um pedido importante, pedindo $35.000 para realizar este evento. Pela resolução 0934 F de 4 de agosto de 2021, o pedido foi aprovado; “alocar a soma de 35.000,00 DÓLARES americanos em favor do CONSULADO COLOMBIANO EM ORLANDO para custear as despesas citadas na parte motivadora desta resolução”, citou o documento.

A controvérsia surgiu depois que algumas cobranças específicas foram feitas aos participantes deste evento; já que alguns pacotes teriam sido feitos para fazer parte da feira. O custo desses pacotes variou de 1.000 a US $3.000, o preço variou dependendo dos benefícios que eles poderiam obter, como: localização preferencial, menções em discursos, presença nas telas. Essas cobranças foram chamadas de “custo de participação para patrocinadores locais”.

Os participantes foram convidados por e-mail para o e-mail do usuário milton.valderrama@cancilleria.gov.co, e o Noticias Uno pôde conhecer o conteúdo desses e-mails, que citou:

O escândalo cresce devido ao destino do dinheiro arrecadado, uma vez que não teria sido depositado em uma conta estatal, mas, presumivelmente, em uma conta de natureza privada. O argumento do cônsul para o pedido de US $35.000 é que esse dinheiro seria usado para o aluguel e logística do local, pois além do aluguel do local, cadeiras, plataformas e outros elementos eram necessários para complementar o local.

A Rental Depot teve um custo de $19.000 para conceder o aluguel e o aluguel do equipamento. No entanto, esta empresa não está envolvida na área mencionada e é de propriedade da empresária colombiana Marcela Restrepo, uma mulher que supostamente estaria próxima do círculo social do cônsul Bustamante.

Marcela Restrepo se registra como CEO e fundadora da empresa SkyBuilders USA, empresa que fazia parte dos espaços da feira. Além disso, o Noticias Uno estabeleceu que, no meio do evento, foi realizado um sorteio para um ingresso EUA-Colômbia, e o vencedor foi Restrepo.

Diante desses acontecimentos, vários colombianos reclamaram com o Ministério das Relações Exteriores, que decidiu abrir uma investigação contra a Cônsul Claudia Bustamante e Carlos Darío Córdoba, diretor do programa Colômbia Nos Une. No entanto, não há comunicado oficial do Governo Nacional no momento.

CONTINUE LENDO:

Guardar