Nas últimas horas soube-se que na zona rural de Cumaribo, em Vichada, uniformes do Exército e da Polícia Antinarcóticos desmantelaram um laboratório para o processamento da pasta base de coca, que pertenceria ao Clã do Golfo.
A operação ocorreu na inspeção de San José de Ocune. Lá, as autoridades localizaram “sete construções de madeira que continham precursores químicos dentro delas para o processamento do alcalóide”, segundo o Exército Nacional.
Segundo informações que o comandante da Sétima Brigada, Hector William Murillo Sánchez, entregou à Rádio Caracol, “o Exército Nacional e nossa Polícia Nacional, com a direção dos antinarcóticos, conseguiram desmantelar um laboratório para o processamento de cloridrato de cocaína”, que teria o capacidade de cristalizar até duas toneladas de coca por mês.
Como resultado da operação, foram apreendidos 180 quilos de cloridrato de cocaína, 200 litros de substância semelhante à cocaína, 1.600 galões de gasolina e ACPM, 1.375 galões de acetona, 250 quilos de bissulfito e três tanques de plástico, que, segundo investigações realizadas por essas autoridades, seriam valorizados em mais de 2 bilhões de pesos.
Por outro lado, nas últimas horas, o Exército Nacional também informou que foi possível localizar, no sul do departamento de Bolívar, três laboratórios para o processamento de pasta de coca que pertenceriam ao Eln e ao Clã do Golfo.
As três estruturas ilegais armazenavam 300 quilos de folha de coca picada, 215 quilos de cimento, 415 galões de gasolina e 200 galões de base de coca em processo; insumos sólidos e líquidos necessários para o processamento de alcalóides.
Da mesma forma, e em conformidade com o Plano de Campanha do Bicentenário Heróis da Liberdade, a Força-Tarefa Conjunta para Estabilização e Consolidação Hércules, em uma operação militar entre a Marinha Nacional, e interagências com a Procuradoria-Geral da República, administrou, hoje sexta-feira, 15 de abril, o local e destruição de um centro de coleta de estupefacientes, no município de Mosquera, Nariño.
Segundo o Exército, as tropas do Batalhão de Infantaria da Marinha Fluvial nº 41 e do CTI da Procuradoria Geral conseguiram localizar esse depósito de narcóticos, com 350 quilos de pasta à base de coca, que pertenceria ao grupo armado organizado residual denominado Bloco Ocidental Alfonso Cano.
Segundo informações das Forças Armadas, essa apreensão afeta as finanças ilegais em mais de 800 milhões de pesos.
Durante a operação, conforme relatado pelo Exército, “ocorreu um assalto violento no qual membros das forças de segurança foram pulverizados com gasolina sob ameaça de incendiá-los caso não saíssem do local; isso para impedir que as autoridades competentes realizassem o procedimento judicial”.
Finalmente, na última quinta-feira, 14 de abril, a Marinha da Colômbia, juntamente com o Exército Nacional, conseguiu apreender 14.790 galões de combustível e 7,5 toneladas de cimento nos rios Nechí e Magdalena.
O incidente ocorreu nas proximidades dos municípios de Gamarra (Cesar), Nechí (Antioquia) e Magangué e Morales (Bolívar), onde foram colocados 11.709 galões de diesel e 3.081 galões de gasolina.
Além disso, nas proximidades do município de Morales (Bolívar), no rio Magdalena, 3.500 quilos de cimento cinza foram apreendidos no mesmo afluente, e nas proximidades do município de Gamarra (Cesar), 4.000 quilos do mesmo material foram apreendidos.
Por meio de um comunicado à imprensa, a Marinha informou que durante as inspeções realizadas nos navios do tipo carregadores, seus tripulantes não apresentaram o Certificado de Não Notificação para o Tráfico de Drogas, de modo que o material foi confiscado e disponibilizado às autoridades competentes desses municípios. No decorrer das operações, não houve capturas.
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