Recentemente, o Ministério da Saúde e Proteção Social anunciou que a vacinação contra a covid-19 deixaria de ser realizada exclusiva e massivamente e passaria a fazer parte do Programa Ampliado de Imunização (EPI), que é o plano regular de vacinação existente na Colômbia.
A autoridade de saúde garantiu que essa transição seria feita para fazer um balanço do que tem sido a vacinação contra a covid-19 e um novo passo no Plano Nacional de Vacinação.
O Ministério da Saúde esclareceu que isso não significa que os colombianos não serão mais imunizados contra a covid-19, mas, pelo contrário, esse biológico não será mais aplicado em pontos de vacinação exclusivos que foram instalados no meio da pandemia para se deslocar para todos os locais onde as vacinas do o programa regular é normalmente aplicado.
Do Posto de Comando Unificado instalado pelas autoridades nacionais de saúde, eles informaram que passará dos quase 1.700 pontos estabelecidos para a vacinação contra a covid-19 em todo o país, para os mais de 4.000 estabelecidos para o EPI no país.
No entanto, segundo a MinSalud, este anúncio não significa que a vacina contra a covid-19 esteja incluída no programa regular, que conta com 21 biológicos, considerando “que são necessárias evidências e um processo de revisão para dar esse passo. A decisão anunciada corresponde a um esforço como país para dar um próximo passo que também envolve fazer um balanço de como foram esses 13 meses de vacinação em massa”.
Processo de transição do EPI
De acordo com o Ministério da Saúde e Proteção Social, esse processo não acontecerá da noite para o dia. Pelo contrário, será uma transição que levará tempo devido às etapas necessárias para fazer toda a transferência.
O próximo passo, com as informações coletadas, é fazer a revisão e o ajuste conforme necessário, para prosseguir com o upload dos registros para o PAIWEB. “Também não devemos esquecer o aspecto do pagamento, aqui é importante ter clareza nas contas IPS, bem como nos rascunhos anteriores e no processo de faturamento”, disse o funcionário.
Todos esses processos, que começarão em 22 de abril com a entrega de um cronograma nacional, serão realizados em grupos de trabalho com as autoridades de supervisão e a Superintendência Nacional de Saúde, “para fechar um processo que envolveu os esforços de todos e que alcançou grandes resultados que permitiu um renascimento como país e proteger a vida dos colombianos”, disse o vice-ministro de Saúde Pública e Prestação de Serviços.
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