A Procuradoria-Geral da República anunciou a acusação de acusações contra Ingrid Cecilia e Gesstner Colobón Medina, Bladimir Ramírez Castro, Jorge Luis Oñate Correa e Pedro Julián Rueda Colobón, que supostamente emprestariam seus nomes para legalizar dinheiro de operações simuladas de comércio exterior.
O órgão de pesquisa soube que entre 31 de julho de 2010 e 3 de outubro de 2017, os cinco sujeitos permitiram que 121 bilhões de pesos sacados da China, Estados Unidos, Venezuela, Panamá e Turquia entrassem em diferentes contas bancárias. Esse dinheiro foi apoiado como uma mercadoria exportada para a Venezuela.
Com um trabalho articulado entre a Direção Especializada Contra Lavagem de Dinheiro e a Polícia Tributária e Aduaneira, a PONAL verificou que essas exportações nunca existiram, diz Carlos Enrique Vieda Silva, diretor especializado do Ministério Público.
A autoridade demonstrou que esse mecanismo foi usado para dar a aparência de legalidade às moedas, que teriam sido monetizadas com a coleta de pelo menos 753 cheques. É por isso que o Ministério Público os capturou, em processos realizados em três cidades: Cucuta, Valledupar e Bogotá; o que lhes permitiu encontrar o líder da suposta gangue, evitando assim a lavagem de outros US $20 milhões que pretendiam entrar no país.
A agência acusou os 5 presos do crime de lavagem de dinheiro agravada, para o qual a medida de garantia de custódia foi aplicada a eles, na prisão.
No comunicado emitido pelo Ministério Público, eles dizem que essas capturas e operações fazem parte da chamada estratégia 'Argenta', que foi lançada por Francisco Barbosa, procurador-geral do país, para “atingir o patrimônio ilícito do crime organizado”. Este plano visa emitir medidas cautelares, para fins de rescisão de domínio e investigações contra lavagem de dinheiro; que serão acompanhadas de “trabalho interinstitucional nas principais frentes operacionais”.
“A estratégia de intervenção 'Argenta' busca, através do impacto das finanças criminais, de todas essas estruturas criminosas, vencê-las e processá-las judicialmente. A ideia é poder continuar punindo, não só as estruturas básicas, que atacam o país com esse maldito negócio, mas, ao mesmo tempo, com as estruturas que estão por trás desses negócios”, disse o promotor Barbosa.
Por exemplo, há uma semana, um promotor da Direção Especializada para a Extinção da Lei de Domínio impôs medidas cautelares a 95 ativos que supostamente fariam parte dos ativos de uma rede internacional de tráfico de drogas.
As instalações ocupadas pelo Ministério Público e pela Diretoria de Investigação Criminal e INTERPOL, DIJIN, estão localizadas em Bogotá, Vichada, Quindío, Meta, Caquetá, Boyacá, Antioquia, Huila, Casanare e alguns municípios de Cundinamarca. No total, haveria 76 edifícios, entre urbano e rural; 2 sociedades e 17 semovinentes, cujo valor poderia exceder 107 bilhões de pesos, de acordo com investigações entregues pelo Ministério Público. Essa herança, supostamente, pertence à estrutura ilegal liderada por Euripides Cooper Sánchez, capturada em abril de 2015.
Além disso, entre outros processos, no final de março passado, uma medida cautelar foi emitida para uma propriedade em Bogotá, adquirida com dinheiro resultante de homicídios e outras atividades ilegais, de acordo com o Ministério Público, que seria responsável por 'La Banda de la Negra', que são creditados com o assassinato do jogador de futebol Albeiro 'El Palomo' Usuriaga, em 2004, o assassinato do detetive do DAS Jhonny Virgilio Cardenas, entre alguns outros.
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