Membros da polícia ministerial prenderam Juan Augusto “N”, suposto feminicídio e possivelmente responsável pelo assassinato de uma mulher e dois menores no estado de Veracruz.
Este crime ocorreu em 14 de abril no município de Tlapacoyan, onde Susana Carreto Alfonso, sua filha de 10 anos e um menino de 7 anos, foram supostamente privados da vida por Juan Augusto.
De acordo com um comunicado da Procuradoria Geral do Estado de Veracruz (FGE), a prisão foi realizada depois que os elementos da polícia ministerial realizaram as investigações e apresentaram as provas apropriadas para obter o mandado de prisão.
Isso foi concedido e concluído na noite de sexta-feira, 15 de abril, pelos crimes de feminicídio (por Susana e a menina) e o de homicídio doloso qualificado (para o do menino). Seus corpos foram encontrados no dia anterior em uma piscina de água no município.
Da mesma forma, o Ministério Público informou que Susana Carreto era a parceira romântica do detido.
Após a execução da ordem judicial, o suposto autor será apresentado em audiência inicial perante o juiz de julgamento criminal oral e processo em Jalacingo para definir seu status legal, como parte do processo penal C-55/2022.
Segundo dados da Secretaria Executiva do Sistema Nacional de Segurança Pública (SESNSP), de janeiro a fevereiro de 2022, cerca de 155 feminicídios foram registrados nacionalmente, dos quais 15 ocorreram no estado de Veracruz, colocando-o em segundo lugar nacionalmente com o maior número de feminicídios.
O estudo foi interrompido em fevereiro e publicado em 25 de março. Mas, de acordo com a mídia local, em março 36 feminicídios foram registrados na entidade.
Por outro lado, nos últimos dias, o suposto autor do feminicídio do menor foi vinculado ao julgamento. Victoria Guadalupe no estado de Querétaro.
A menor deixou sua casa localizada no Paseos del Marqués Fraccionamiento para ir a uma papelaria próxima em 6 de abril. No entanto, depois de vários dias sem saber seu paradeiro e buscas pelas autoridades, seu corpo foi encontrado em 9 de abril.
De acordo com as investigações, a causa da morte foi asfixia por estrangulamento e lesões sexuais.
O anúncio foi feito pela Chefe de Justiça do Supremo Tribunal de Justiça (TSJ), Mariela Ponce Villa, na segunda-feira, 11 de abril. A audiência inicial sobre a ligação ao processo foi realizada e detalhou que três meses de investigação adicional foram dados para que a promotoria fornecesse mais evidências.
O detido foi admitido no CERESO em San José El Alto e não teve o benefício de ser libertado sob fiança. O magistrado salientou que a audiência interina será realizada em agosto.
A audiência será onde todas as evidências serão divulgadas e a data da audiência será determinada.
A Procuradora Adjunta de Investigação e Acusação do Crime, Margarita Luna Téllez Girón, aproveitou a oportunidade para lembrar que a pena pelo crime de feminicídio pode variar de 20 a 50 anos de prisão.
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