CNDH pediu ao Ministério Público do CDMX que investigue e puna mulheres encapuzadas que agrediram mulheres

A Comissão indicou que “está preocupada” com a agressão ocorrida em 13 de abril

A Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH) instou a Procuradoria Geral da Cidade do México a investigar e punir as mulheres encapuzadas que atacaram uma mulher na Rua República de Cuba, no Centro Histórico.

Através de um comunicado emitido pelas redes sociais, a Comissão indicou que “está preocupada” com a agressão ocorrida em 13 de abril, “por isso torna-se pertinente instar as autoridades desta cidade, em particular o FGJCDMX, a abordar imediatamente as queixas que já existem e aquelas que são interpose”.

Nesse documento, o CNDH enfatizou que seu prédio no Centro Histórico, que foi ocupado pelo coletivo Okupa Cuba Monumenta Viva, apenas um grupo que se assumia como “radical” não queria dialogar e chegar a acordos “, de modo que ações legais foram iniciadas em relação ao pessoas que mantêm a ocupação”.

Na sequência da declaração da CNDH e do encaminhamento à denúncia da mulher agredida por mulheres encapuzadas, elementos do Ministério da Segurança Cidadã da capital do país (SSC-CDMX) recuperaram o prédio da Comissão na Rua República de Cuba.

O Secretário do Interior do CDMX, Martí Batres, informou que o Ministério Público Geral do CDMX prendeu três pessoas após a recuperação do prédio do CDNH no Centro Histórico.

“Em resposta a uma denúncia de vandalismo e suspeitas de atos ilícitos nas ruas de Cuba, os @FiscaliaCDMX e @SSC_CDMX prenderam três pessoas e recuperaram os bens ocupados por elas, a fim de garantir a segurança de vizinhos, transeuntes e motoristas”, escreveu Martí Batres nas redes sociais.

Além disso, o Ministério Público indicou, por meio de um comunicado de imprensa, que os detidos foram colocados à disposição do Ministério Público de Investigação Territorial em Benito Juárez.

Foi em 14 de abril que o FGJ informou que abriu uma pasta de investigação após a denúncia de uma mulher que foi agredida por um grupo de mulheres encapuzadas.

De acordo com as informações fornecidas pelo Ministério Público, a parte lesada estava dentro de seu veículo quando foi supostamente atacada por um grupo de mulheres com o rosto coberto, que supostamente exigiram dinheiro em troca de dar lugar a ela. No entanto, diante da recusa da vítima, os agressores começaram a danificar seu carro e supostamente despojaram seu celular.

Da mesma forma, uma usuária do Twitter identificada como @_nnux, que supostamente é filha da vítima, disse que quatro mulheres encapuzadas atacaram sua mãe “do lado de fora da casa Okupa”. A internauta indicou que a pessoa ferida foi despojada de seu celular depois que ela conseguiu escapar de seu veículo e tentou registrar os eventos.

A suposta filha da vítima compartilhou na rede social uma série de vídeos mostrando o momento da agressão. No material audiovisual ouve-se que a mulher se identificou como professora na Universidade Metropolitana Autônoma (UAM), ao solicitar apoio dos transeuntes, que os ignoraram.

“Estamos pedindo que você saia. Isso não é nada, somos capazes de fazer mais, pegá-lo agora. Aqui as pessoas já sabem como é, você conhece a dinâmica”, foram as palavras de uma das mulheres encapuzadas, enquanto as outras bateram no carro da vítima.

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