Betssy Chávez garantiu que a greve dos controladores de tráfego aéreo foi declarada ilegal pelo Ministério do Trabalho

O chefe desse setor negou que o ministério tenha aprovado a greve, mas declarou sua ilegalidade, o voo de passageiros dificilmente foi prejudicado.

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A Ministra do Trabalho e Promoção do Emprego, Bettsy Chavez, falou sobre o que aconteceu em Jorge Chávez aeroporto nesta quinta-feira santa, onde milhares de passageiros não puderam viajar devido aos controladores de tráfego aéreo greve. Ele observou que o ministério não autorizou a medida e a declarou ilegal.

O Ministro do Trabalho afirmou que o que o MTPE fez foi declarar a origem da comunicação de greve e que, uma vez feito isso, tanto a Corporação Peruana de Aeroportos e Aviação Comercial (CORPAC) quanto os trabalhadores deveriam esperar que a operação do transporte aéreo continuasse regularmente.

“É na quinta-feira que esse pressuposto de legalidade é quebrado porque o artigo 82 da lei das relações coletivas foi violado, com outros bens legais afetados (o direito ao transporte aéreo). Esse acordo está quebrado e a pasta dos Trabalhistas declara a ilegalidade da greve”, disse.

“Em nenhum momento o Ministério do Trabalho lhes dá sinal verde para sair na situação que milhares de peruanos deixaram na quinta-feira”, disse.

Chávez também disse que no ano passado a Corpac já havia chegado a um acordo com seus trabalhadores após uma conversa com funcionários e o Ministro dos Transportes e Comunicações. No entanto, a empresa aeroportuária não teria cumprido os acordos elaborados.

Em relação à responsabilidade pelo ato, o ministro afirmou que o Governo deve ser responsável por eliminar monopólios e oligopólios na sociedade. Além disso, ele disse que a Corpac também precisa se sentar e conversar com os trabalhadores para abordar suas reivindicações, que são exigidas há anos.

O ministro do Trabalho destacou que o ministério não pode permitir ou proibir protestos | VÍDEO: RPP Noticias

VOOS PARALISADOS NA QUINTA-FEIRA SANTA

Nesta quinta-feira, 14 de abril, cerca de 1.500 passageiros não puderam viajar devido ao cancelamento de voos domésticos causado por uma greve dos operadores aéreos, de acordo com a Lima Airport Partners (LAP).

Rocío Espinoza, Gerente de Reputação da LAP, disse que durante a manhã, voos para destinos como Cusco, Trujillo, Ayacucho e Tacna foram cancelados.

“De manhã há mais de 15 voos cancelados, estou perdendo a conta. E até 100 pessoas podem ir em cada voo. É um grande impacto”, frisou na RPP.

Horas depois, ocorreu uma negociação, com a presença do Ministério do Trabalho e Promoção do Emprego, e a greve foi levantada. Os voos cancelados foram reprogramados, mas você ainda pode ver longas filas de usuários que desejam viajar para destinos domésticos ou internacionais.

MEDIDAS IMPOSTAS PELO INDECOPI

O Instituto Nacional de Defesa da Concorrência e Proteção da Propriedade Intelectual (Indecopi) informou que convocará diferentes instituições e sindicatos para uma mesa de diálogo com os trabalhadores da Corporação Peruana de Aeroportos e Aviação Comercial (Corpac). Serão realizadas discussões sobre as reivindicações de direitos trabalhistas que inspiraram a greve.

Serão convocados representantes do Ministério dos Transportes e Comunicações, da Agência de Supervisão do Investimento em Infraestrutura de Transporte Público (Ositrán) e do Fundo Nacional para o Financiamento da Atividade Empresarial do Estado (Fonafe).

A comissão poderia ser composta por Indecopi, o Ministério dos Transportes, Corpac, o Sindicato Unificado de Controladores de Tráfego Aéreo do Perú (Sucta) e os números da aviação civil propostos por este sindicato.

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