Batata e cebola, entre os alimentos mais caros da Colômbia no primeiro trimestre de 2022

O último relatório dinamarquês revelou que, entre janeiro e março, bebidas alcoólicas e produtos de manutenção doméstica também registraram um aumento em seus preços

O Departamento Administrativo Nacional de Estatística (Dane) anunciou nas últimas semanas que a inflação anual na Colômbia fechou no primeiro trimestre de 2022 em 8,53%, o que fez com que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) aumentasse 7,02 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado. É por isso que os consumidores observaram um aumento nos preços dos alimentos durante o terceiro mês do ano.

Segundo a entidade, entre janeiro e março deste ano, a categoria de alimentos e bebidas não alcoólicas continuou a impulsionar a inflação, registando um aumento de 10,22 por cento nos preços ao consumidor durante o primeiro trimestre, sendo a batata o produto cujo custo mais aumentou: 54,68 por cento.

O tubérculo foi seguido pela cebola como um dos alimentos que tiveram o maior aumento de preço até agora este ano. De acordo com o relatório dinamarquês, os vegetais aumentaram 44,45 por cento, seguidos pela mandioca, com 38,31 por cento.

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Outros produtos da cesta familiar que também foram afetados pela inflação durante o primeiro trimestre de 2022 foram: bananas (com preços subindo 34,32 por cento); tomates (30,20 por cento); laranjas (29,88 por cento); amoras (26,73 por cento) e frutas frescas (17,21 por cento).

Em comparação com a categoria de bebidas alcoólicas, a entidade estatística indicou que, durante os três primeiros meses de 2022, as bebidas alcoólicas em que os preços mais aumentaram foram: cervejas, com 3,1%; uísque, rum, conhaque, vodka, gin, conhaque, tequila, cremes licorosos e aperitivos, com 3,1%; e conhaque por 1,39%.

O diretor da Dane, Juan Daniel Oviedo, também anunciou durante a apresentação do relatório que a categoria de bens e serviços para manutenção doméstica comum foi outro dos 12 grupos de despesas que relataram o maior aumento de preços nos primeiros meses do ano, com uma variação de 7,54 por cento.

“Os produtos de limpeza estão exercendo pressão inflacionária baseada fundamentalmente nos custos, porque os custos dos produtos químicos para a produção de detergente, sabonete em barra, sabão em pó e sabonete estão vendo aumentos em seus custos que estão sendo repassados aos usuários das residências”, explicou Oviedo.

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De acordo com a entidade estatística, os itens desta categoria que tiveram os maiores aumentos de preço foram: produtos de limpeza e manutenção (15,38%), produtos de higiene pessoal (8,63%) e fogões, fornos e pipetas de gás (7,59%).

Por outro lado, os produtos cujos preços aumentaram em menor grau foram “itens decorativos (0,45%), roupas de cama prontas (1,85%) e itens de ferragens (2,34%)”.

El Dane concluiu seu relatório trimestral observando que, entre janeiro e março deste ano, a categoria que relatou o menor aumento de preço foi Informação e Comunicação, cuja variação foi de apenas -0,02%, tornando-se assim a menor relatada até agora em 2022.

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