A controvérsia de Petro teria provocado confrontos entre prisioneiros em La Picota

A visita de Juan Fernando Petro e toda a polêmica que provocou esta semana teriam causado problemas internos nos pátios do centro penitenciário

Na semana passada, uma nova polêmica eclodiu no âmbito das campanhas realizadas pelos candidatos à presidência da Colômbia. Nesse caso, o nome de Gustavo Petro era o que estava envolvido no que o candidato do Pacto Histórico descreveu como uma estratégia eleitoral para turvar sua campanha.

Esta é a visita feita pelo irmão do candidato à prisão de La Picota, as fotos que vazaram e uma suposta proposta de “perdão social” que seria avançada nas prisões colombianas.

Como resultado de todas as alegações que surgiram da visita de Juan Fernando Petro a La Picota, um confronto teria ocorrido entre os prisioneiros daquela prisão.

De acordo com informações reveladas pelo jornal El Tiempo, os detentos de “colarinho branco” no chamado pátio do Ere, estariam apontando um ex-senador cesar como o responsável por tirar a foto do irmão de Petro saindo da prisão e depois divulgá-la e criar toda essa polêmica.

Alguns estão responsabilizando Pedro Muvdi, sem mais provas. E eles estão pedindo ao Dr. Iván Moreno ou Álvaro 'el Gordo' García, para pegar o porta-voz e sair e atenuar o escândalo que surgiu”, disse um dos prisioneiros do pátio acima mencionado em entrevista ao El Tiempo.

Além disso, outro prisioneiro teria assegurado que vários prisioneiros estavam solicitando melhorias nas condições dentro das prisões. Além disso, uma das pessoas que administrou a visita do irmão de Petro é membro do sindicato Inpec que apoia a campanha do líder da Colômbia Humana.

Recorde-se que, embora muitos tenham vinculado a visita de Juan Fernando Petro à campanha de seu irmão, o candidato disse que não tinha nada a ver com isso e, pelo contrário, era uma administração da Comissão Intereclesial de Justiça e Paz.

Um dos pontos pelos quais Petro foi mais apontado é que, antes da visita de seu irmão a La Picota, foi publicado um documento naquela penitenciária em que ele falava de “perdão social” e prometia descontos e perdão de sentenças aos já condenados. No entanto, o documento não tinha assinatura nem logotipos da campanha de Gustavo Petro.

Uma armadilha para enlamear a campanha de Gustavo Petro?

Gustavo Petro publicou um vídeo no qual esclareceu os rumores que surgiram nas redes sociais sobre uma saída em massa de presos condenados por corrupção dentro de seu plano de governo.

Ele também garantiu que rejeita a “ideia desajeitada” da busca pela reconciliação para uma “redução das penas para os corruptos” e assegurou que não o fará “mesmo em um pesadelo” se ocorreria reduzir as penas para os corruptos.

“Outros rivais os têm como aliados e prontos para exercer o poder. Somos aqueles presos condenados corruptos”, disse o candidato, que lembrou no vídeo que as investigações que fez como senador levaram muitos à prisão.

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