Ulises Ruiz solicitou a anulação da revogação do mandato

O ex-governador de Oaxaca garantiu que os recursos públicos foram usados para promover o exercício participativo

O ex-governador de Oaxaca, Ulises Ruiz, solicitou a anulação da Revogação do Mandato, uma vez que, segundo ele, recursos públicos foram utilizados por diferentes funcionários da Quarta Transformação, para promover a consulta cidadã.

Por meio de sua conta no Twitter, Ulises Ruiz indicou que foi ao Tribunal Eleitoral do Judiciário da Federação (TEPJF) para solicitar a nulidade do exercício participativo.

“Solicitei a anulação da Revogação para o uso de recursos públicos para promover AMLO, Gobs (governadores), ptes mpales (presidentes municipais) e Morena, a violação da apresentação de assinaturas para a conclusão, vamos esperar que o TEPJF não venda como os quatro ministros da SCJN e anular este roubo de AMLO”, escreveu, enquanto mostrava a fotografia do pedido para o desafio.

Este é o segundo recurso legal solicitando a anulação da Revogação de Mandato apresentado após 10 de abril, quando foi realizada a consulta popular.

O primeiro deles foi apresentado pelo Partido da Revolução Democrática (PRD), que, através de seu presidente nacional, Jesús Zambrano, entrou com o Instituto Nacional Eleitoral (INE) um recurso pela nulidade do processo.

De acordo com Sol Azteca, o objetivo do julgamento de discordância é que a autoridade eleitoral cancele o exercício pelas violações “flagrantes” da Constituição Política e princípios eleitorais básicos, utilizando recursos públicos e a intervenção de funcionários, incluindo o presidente da República.

Em conferência de imprensa, Jesús Zambrano Grijalva salientou que, se a Revogação não for anulada, o órgão pode deixar o precedente “extremamente perigoso” de que os princípios básicos da Constituição, mandatos eleitorais e vários sistemas jurídicos podem ser violados, bem como órgãos eleitorais, o Eleitoral Tribunal do Poder Judiciário da Federação (TEPJF), acórdãos do Supremo Tribunal de Justiça da Nação (SCJN) e do próprio Poder Legislativo.

“Não podemos permitir que ela permaneça como parte da política picaresca, como algo que não importa. Não queremos que seja aberto um precedente para os próximos processos eleitorais; não queremos que as pessoas pensem que de forma simples e simples a lei pode ser destruída e que não há consequências”, enfatizou.

O líder da Sol Azteca afirmou que a nulidade do processo de revogação do mandato deve ter consequências para aqueles que se envolveram em conduta ilícita. “Quem causou tudo isso, como o principal panfleto de todos esses preceitos é o Presidente da República, que teria de ser submetido a um novo processo”, acrescentou.

A este respeito, acusou o presidente federal, o chefe do Ministério do Interior (Segob), o comandante da Guarda Nacional, altos funcionários do Governo Federal, governadores e altos dirigentes de Morena de crime eleitoral, que agiram “em uma gangue tumultuosamente” e que “devem ser sujeitos de direito execução e ser punido por cometer crimes graves em violar os sistemas eleitorais”.

Enquanto isso, o representante do partido no INE, Ángel Ávila Romero, explicou que a invalidez surgiu devido a duas queixas: a intervenção de recursos de origem ilícita, implantada através da organização Let Democracy Follow, e que viola a Constituição Política, a Lei Geral sobre o Revogação do mandato; bem como as resoluções do Supremo Tribunal de Justiça.

Além da intervenção de funcionários públicos. “Começando pelo Presidente da República, o chefe de governo, governadores, presidentes municipais, deputados federais e locais, todos emanados de Morena que violaram a Constituição, a Lei e as resoluções que violam o princípio da neutralidade estabelecido no artigo 134 da Constituição e no princípio da equidade na disputa”, denunciou.

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