Os Estados Unidos autorizaram um teste COVID-19 que é realizado soprando em um tubo

O bafômetro Inspectir COVID-19 foi objeto de um estudo com 2.409 voluntários e é confiável em áreas com baixa incidência da doença

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A staff member demonstrates the usage of Breathonix breathalyzer test kit developed by Breathonix, a start-up by the National University of Singapore, able to detect the coronavirus disease (COVID-19) within a minute according to the company, at their laboratory in Singapore October 29, 2020. REUTERS/Chen Lin
A staff member demonstrates the usage of Breathonix breathalyzer test kit developed by Breathonix, a start-up by the National University of Singapore, able to detect the coronavirus disease (COVID-19) within a minute according to the company, at their laboratory in Singapore October 29, 2020. REUTERS/Chen Lin

A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA aprovou esta quinta-feira pela primeira vez um teste de covid-19 que é feito por sopro.

O chamado bafômetro Inspectir COVID-19 detecta os componentes químicos que existem nas amostras de respiração que são coletadas e que estão associadas a essa doença, explicou o FDA em um comunicado.

O teste é feito soprando em um tubo conectado a um dispositivo com o formato de um balão e que captura a amostra.

O FDA explicou que esse tipo de teste pode ser feito em locais como clínicas, hospitais e sites móveis para testes cobiçosos, sob a supervisão de pessoal especializado, e leva três minutos para produzir um resultado.

Um funcionário da FDA, Jeff Shuren, disse na nota que a autorização de hoje “é mais um exemplo de inovação rápida nos testes de covid-19”.

O novo teste usa uma técnica chamada Cromatografia Gasosa acoplada à Espectrometria de Massa (GC/MS), que serve para separar e identificar produtos químicos combinados e que detecta rapidamente cinco compostos orgânicos voláteis ligados à infecção por covid.

Quando o teste encontra a presença de marcadores desses compostos orgânicos, ele dá um resultado positivo, que, de acordo com o FDA, deve ser confirmado por um teste molecular.

O teste foi objeto de um estudo com 2.409 voluntários, com e sem sintomas de covid-19, e no qual foi demonstrado que o teste teve uma sensibilidade de 91,2%, percentual que se refere aos positivos que o bafômetro Inspectir COVID-19 identificou corretamente.

Além disso, o teste teve especificidade de 99,3%, que é a taxa de negativos que o teste detectou corretamente.

A análise também mostrou que em uma população com apenas 4,2% de indivíduos infectados, o teste teve um valor preditivo de 99,6%, o que significa que é confiável em áreas com baixa incidência da doença.

(Com informações da EFE)

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