Através da Bíblia ou das adaptações cinematográficas que foram feitas, as pessoas conseguiram se aproximar do que Jesus experimentou quando foi enviado à Terra pelo criador de tudo. Os Evangelhos se tornaram os principais registros que nos permitem unir passagens da história que formaram o que hoje conhecemos como catolicismo. É assim que descobrimos o que aconteceu durante sua infância, idade adulta e sua morte, que é conhecida como a paixão de Cristo.
É na última etapa de sua vida terrena que ele viveu um dos momentos mais dolorosos depois de ter sido perseguido pelos romanos, sendo vítima de uma série de ataques físicos e recusando-se a receber necessidades básicas, como água. Com algumas roupas e sem que ninguém pudesse ajudá-lo, ele chegou ao Gólgota - um lugar que ficava perto do lado de fora dos muros de Jerusalém - onde foi crucificado e ferido em várias áreas de seu corpo enquanto morria.
Com a pouca força que tinha, o filho de Deus proferiu 7 palavras antes de morrer na cruz. Isso fazia parte das mensagens para os crentes que vinham ao local. No topo, Jesus estava acompanhado por dois ladrões, um que zombou dele e o desafiou a ser salvo com um milagre; enquanto o outro aceitou seu destino e pediu que ele se lembrasse dele quando chegasse ao seu reino.
O QUE JESUS DISSE ANTES DE MORRER?
Sua última mensagem foi dividida em três vezes: antes, durante e depois das horas de escuridão experimentadas por sua crucificação, um ato doloroso que foi visto por sua mãe, Maria.
ANTES
Primeira palavra: “Pai, perdoa-lhes, porque eles não sabem o que estão fazendo” (Lucas 23:34).
Segunda palavra: “... Em verdade vos digo que hoje estais comigo no paraíso” (Lucas 23:43).
Terceira palavra: “Mulher, eis o teu filho” e “Eis a tua mãe” (João 19:26, 27).
DURANTE
Quarta palavra: “Meu Deus, meu Deus, por que você me abandonou?” (Mateus 27:46 e Marcos 15:34).
DEPOIS
Quinta palavra: “Estou com sede” (João 19:28).
Sexta palavra: “Está terminado” (João 19:30).
Sétima palavra: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lucas 23:46).
A RESSURREIÇÃO DE JESUS
De acordo com Mateus 16:21 NVI, o messias já sabia qual seria seu fim na vida do homem. É por essa razão que ele revelou aos seus discípulos que deveria ir a Jerusalém e sofrer muitas coisas por causa da perseguição. Ele indicou que era necessário tirar sua vida, mas que ele iria se levantar novamente no terceiro dia. Embora seus companheiros não entendessem por que ele lhes deu esse aviso, eles se lembraram do que ele disse quando estava na cruz.
Quando ele foi levado para uma tumba que estava preparada para seu corpo descansar, o poder romano temia que o boato de sua ressurreição fosse verdadeiro. É por esse motivo que eles decidiram selar o túmulo, impedindo assim que alguém tentasse roubar seu corpo. Ele cumpriu o que disse a seus seguidores, e assim, quando alertaram que haviam violado aquele espaço, encontraram apenas um pano que o envolvia, que foi classificado como o manto sagrado.
De acordo com a narrativa, Jesus foi visto por mais de 500 pessoas ao mesmo tempo e em lugares diferentes. Sabe-se até que uma tribuna, um soldado da época, iniciou uma jornada para encontrar o corpo que teria sido roubado. De acordo com as escrituras, ele não encontrou, já que o filho de Deus estava vivo e evangelizando na companhia de seus discípulos.
Esta versão, dos olhos de um romano, serviu de inspiração para as filmagens do filme “A Ressurreição de Cristo”, estrelado por Joseph Fiennes (Shakespeare apaixonado) e Tom Felton (Harry Potter). Essa fita está disponível na Netflix.
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