México deportou 37 cubanos que buscavam chegar aos Estados Unidos

Até agora, este ano, 928 pessoas de Cuba foram devolvidas ao seu país pelas autoridades mexicanas.

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La Agencia Cubana de Noticias (ACN) precisó que se trata de 52 hombres y 25 mujeres, devueltos en cumplimiento con los acuerdos migratorios entre Cuba y México. Foto de archivo. EFE/ Juan Manuel Blanco
La Agencia Cubana de Noticias (ACN) precisó que se trata de 52 hombres y 25 mujeres, devueltos en cumplimiento con los acuerdos migratorios entre Cuba y México. Foto de archivo. EFE/ Juan Manuel Blanco

Um grupo de 37 migrantes de Cuba foi devolvido ao seu país pelas autoridades mexicanas, informou a mídia estatal na ilha.

Os cubanos retornados — 24 homens e 13 mulheres — haviam deixado a ilha legalmente, viajando por países terceiros, com a intenção de cruzar a fronteira mexicana e chegar aos Estados Unidos, detalha uma reportagem da Agência de Notícias Cubana (ACN), administrada pelo Estado.

Depois de serem testados para COVID-19, os migrantes foram transferidos para seus locais de residência.

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Até agora este ano, existem 14 operações aéreas realizadas pelo México e 39 no total entre operações marítimas e aéreas de outros países, com 1.680 cubanos retornando ao seu país de origem.

Desse total, 928 foram devolvidos do México, 695 dos Estados Unidos, 55 das Bahamas e dois das Ilhas Cayman, segundo a nota que cita as autoridades de imigração da ilha como fonte.

Nos últimos meses, houve um aumento significativo no fluxo de migrantes irregulares cubanos que buscam viajar para os Estados Unidos usando o mar como rotas ou seguindo diferentes rotas pelos países da América Central.

O Governo cubano insiste em exigir que os Estados Unidos cumpram os acordos de imigração assinados entre os dois países e sustenta que a administração de Washington não cumpre esses pactos há quatro anos consecutivos, com o compromisso de conceder um mínimo de 20.000 vistos por ano para cubanos.

Eles também argumentam que a política dos EUA de impedir vistos para cubanos, juntamente com as complexidades associadas à crise causada pela pandemia e a intensificação do embargo econômico que se aplica a Cuba, são fatores estimulantes para o êxodo migratório.

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Os analistas acreditam que esses fatores afetam o fenômeno da migração irregular dos cubanos como fatores agravantes na crise econômica que o país está passando, mas acreditam que erros na gestão macroeconômica que geraram escassez de commodities, escassez, dolarização parcial do economia e alta inflação.

De acordo com relatórios recentes da Agência de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP), mais de 46.000 cubanos chegaram por terra naquele país norte-americano de outubro de 2021 até o final de fevereiro de 2022, um número de cinco meses que excede o recorde de 39.303, correspondente a todo o ano de 2021.

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Nos últimos dias, as autoridades do Instituto Nacional de Migração (INM) reforçaram as operações migratórias no país.

Na última terça-feira, agentes do INM encontraram 133 migrantes da Guatemala, Nicarágua e Honduras, incluindo 15 menores desacompanhados, amontoados na caixa refrigerada de um caminhão-trator no estado de San Luis Potosí.

Do total, 127 vêm da Guatemala; quatro da Nicarágua e dois de Honduras. Além disso, as pessoas viajaram no núcleo familiar e 15 são menores desacompanhados.

Um dia depois, 72 migrantes centro-americanos, incluindo 22 menores desacompanhados, foram encontrados amontoados na caixa de um veículo de carga na cidade de Oaxaca, informou o Instituto Nacional de Migração (INM).

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Os estrangeiros foram transportados no corpo do veículo de carga em condições superlotadas, sem água ou ventilação.

Do total, 14 mulheres adultas da Guatemala e 36 homens adultos (30 da Guatemala, três de Honduras, dois da Nicarágua e um de El Salvador). Enquanto dos 22 menores desacompanhados, três eram meninas e 18 eram meninos da Guatemala e um menino de El Salvador, que foram colocados sob a tutela e proteção do Sistema Estadual de Desenvolvimento Integral da Família (DIF).

Viagens superlotadas dentro de caminhões ou reboques de carga são uma das formas mais perigosas que os migrantes usam para contrabandear o México para os Estados Unidos.

Com informações da EFE

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