Greve no controle de tráfego aéreo afetou mais de 8.000 passageiros, diz Câmara de Comércio de Lima

A greve afetou 45 voos domésticos para Cusco, Ayacucho, Trujillo, Arequipa e Tacna. Além disso, os gastos seriam de até S/ 40 milhões de soles.

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Entre las nuevas disposiciones figuran la ampliación del aforo y del número de vuelos en los aeropuertos regionales y el internacional Jorge Chávez, de Lima, así como la habilitación del turismo de cruceros. Foto de archivo. EFE/ Paolo Aguilar
Entre las nuevas disposiciones figuran la ampliación del aforo y del número de vuelos en los aeropuertos regionales y el internacional Jorge Chávez, de Lima, así como la habilitación del turismo de cruceros. Foto de archivo. EFE/ Paolo Aguilar

A greve realizada pelo Sindicato Unificado dos Controladores de Tráfego Aéreo do Perú (SUCTA) teria afetado mais de 8.000 passageiros preso em uma data chave para o turismo doméstico no país, conforme relatado pela Câmara de Comércio de Lima (CCL).

Recorde-se que esta greve começou ontem, quinta-feira Santa, e afetou 45 voos domésticos para Cusco, Ayacucho, Trujillo, Arequipa e Tacna. O sindicato havia indicado que havia recebido autorização do Ministério do Trabalho e Promoção do Emprego (MTPE), mas o dano que causaria não foi considerado.

“O impacto negativo de uma medida aceita pelo Ministério do Trabalho e Promoção do Emprego não é apenas em termos do número de turistas retidos ou cancelados voos, mas também na rápida deterioração da imagem peruana no exterior, prejudicando assim o trabalho da própria MINCETUR através da PromPerú, bem como que dos empresários que assumemos. o desafio de impulsionar o turismo peruano”, disse Gabriela Fiorini, presidente do CCL Tourism Guild, à RPP Notícias.

O CCL informou que essas férias da Páscoa estimaram ter um movimento econômico de S/800 milhões de soles e a mobilização de até um milhão de turistas nacionais.

Esperava-se que esses visitantes domésticos gastassem uma média de S/700 a S/800 soles durante este longo feriado. O valor foi incluído no custo de transporte, alimentação e hospedagem.

“Valores significativos para a economia peruana, visto que o turismo é o terceiro setor mais importante depois da mineração e da agricultura, pois é um importante gerador de empregos e fonte de renda”, disse Fiorini.

Recorde-se que a SUCTA e funcionários da Corporação Peruana de Aeroportos e Aviação Comercial (Corpac) chegaram a um acordo para para levantar a greve na quinta-feira, mesmo que tenha sido indicado que seria prorrogado até sábado. Foi indicado que os voos cancelados devido a essa greve seriam reprogramados, mas as companhias aéreas não tinham certeza de quando isso aconteceria.

AS PERDAS CHEGAM A 40 MILHÕES

Carlos Canales, presidente da Câmara Nacional de Turismo Peruana (Canatur), disse que estimam que haja mais de 10.000 pessoas afetadas pelos controladores de tráfego aéreo de desemprego. Além disso, estimam que as perdas cheguem a S/ 40 milhões de soles, em passagens aéreas e despesas de turismo.

“Infelizmente, mais de 10 mil pessoas ficaram sem voar. (Foram perdidas) 10 milhões de soles só em passagens de avião e quase 30 milhões de soles em serviços turísticos que foram contratados desde que você chega a um destino”, disse ele em conversa com o Canal N.

“(Em) uma medida irresponsável da ministra Betssy Chávez, a greve dos controladores Corpac foi declarada legal e um direito fundamental que é o direito ao transporte foi violado. Também tem havido uma ineficiência da Corpac porque os controladores foram convocados ontem e a situação poderia ter sido evitada”, acrescentou.

Dessa forma, a situação não só causou danos econômicos, mas também prejudicou a imagem do país junto aos turistas internacionais. É o caso de americanos, mexicanos, colombianos e um grupo de italianos que viajaram para regiões do Perú, que vieram por ocasião da Semana Santa.

Canales disse que muitos voos que conseguiram sair de Lima não podiam pousar porque as pistas de pouso das regiões não tinham os controladores necessários. Ele observou que em outras ocasiões havia havido a participação das Forças Armadas, que conseguiram compensar a escassez de pessoal. No entanto, desta vez não foi esse o caso e os voos tiveram que retornar a Lima.

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