O polêmico deputado do Partido da Ação Nacional (PAN), Gabriel Quadri de la Torre, que se posicionou como um dos críticos mais acérrimos do governo de Andrés Manuel López Obrador (AMLO), mais uma vez se lançou contra a Reforma da Eletricidade.
Esta proposta foi classificada como um retrocesso que não busca investir em energia limpa, bem como que elevará o preço da eletricidade.
Por outro lado, também houve discussão sobre a questão do lítio, que causou sua própria discussão, já que a indústria de mineração argumentou que o país não possui a infraestrutura necessária para realizar a extração mineral.
Mas o chefe do executivo tem insistido em seu papel estratégico para a economia do México e as gerações futuras do país. Ele chegou a dizer que, se a Reforma não fosse aprovada no próximo domingo, 17 de abril, enviaria uma proposta para reformar a Lei de Mineração.
No entanto, o panista garantiu que o presidente busca uma vitória no entanto, ela ocorre tentando reservar a exploração de lítio nas mãos da nação, o que fará com que a nação seja carregada “entre as pernas”.
Ele também falou sobre o voto da Reforma e afirmou que López Obrador, ou como Calígula se refere a ele, havia perdido para as resoluções do Supremo Tribunal de Justiça da Nação (SCJN) nas votações em relação à Lei da Indústria Elétrica (LIE).
Recorde-se que nessas votações, apesar de a Lei ter sido endossada como constitucional, sete dos onze ministros votaram por sua inconstitucionalidade. Só faltava um voto para que a decisão fosse tomada.
Diante desses eventos, pessoas como Santiago Creel Miranda alegaram que era desnecessário, já que o artigo 27 já prevê que o lítio, sendo um recurso natural em território mexicano, estava sob a proteção da nação.
Por outro lado, Quadri comparou essa decisão com a de medidas em outros países que optaram por nacionalizar o recurso, como a Bolívia com Evo Morales, o que, garantiu, foi um fracasso.
Essa crítica faz parte dos acontecimentos recentes após o anúncio de que o deputado Carlos Aysa Damas, da bancada do Partido Revolucionário Institucional (PRI), deu seu apoio à Reforma Elétrica, apesar do fato de o partido tricolor ter ido na direção oposta.
Por esta razão, foi condenado por inúmeras figuras da política mexicana, bem como jornalistas, comentaristas e muitos outros, que descreveram sua decisão como “traição à pátria”.
Claro, também houve quem aplaudiu essa decisão por meio de suas redes sociais. Membros do partido Movimiento de Regeneración Nacional (Morena) e parentes do partido oficial, aplaudiram sua vez, que eles notaram como um ato patriótico.
Da mesma forma, Gabriel Quadri garantiu que AMLO já tem 11 votos da oposição a favor da Reforma.
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