A Procuradoria Geral da Cidade do México (FGJCDMX) informou que Vania Barrón, a menina de 26 anos que havia sido dada como desaparecida no gabinete do prefeito de Iztapalapa, já estava localizada viva.
Laura Juárez, mãe do jovem de 26 anos, também relatou a aparência da jovem por meio das redes sociais.
“Tenho o prazer de informar que minha Vania já foi encontrada pelo Ministério Público, cerca de uma hora atrás. Obrigado a cada um de vocês por seus sinais de carinho, apoio e solidariedade, algo com o qual não tenho nada a pagar. Obrigado, obrigado”, explicou.
Segundo a mãe de Vania, a jovem havia saído na noite de quarta-feira para se pesar e depois se exercitar em um parque localizado no bairro de San Miguel Teotongo.
A mãe explicou que, por geralmente correr na Utopia Teotongo, onde os visitantes devem se registrar, ela foi procurá-la no local, mas eles não tinham escrito, então ela se preocupou.
Por seu lado, o Ministério Público informou que havia localizado Vania “sã e salva” e que ela estava recebendo apoio legal e psicológico.
Para encontrá-lo, as autoridades realizaram uma pesquisa institucional, na qual participaram elementos da Polícia Investigativa (PDI) e os escritórios foram transferidos para o C-5, o Ministério Público de Tráfico de Pessoas e o Procurador de Investigação do Crime de Violência Familiar.
Eles detalharam que, segundo a jovem, sua ausência foi voluntária e não é sua intenção voltar para casa.
Na última quarta-feira, parentes e colegas de Sofía Morales, aluna da Escola Preparatória Nacional nº 4 da UNAM, marcharam na Cidade do México para exigir justiça após a morte da menina de 17 anos.
Da esplanada de Zócalo, os manifestantes exigiram esclarecimentos sobre o ocorrido no bar Marvelou, localizado no bairro dos Doctores, prefeitura de Cuauhtémoc, onde Sofia e outros três amigos foram comemorar. No estabelecimento, eles teriam sido drogados pelas bebidas que beberam.
Momentos depois, a ativista feminista foi levada pelas forças de emergência para um hospital sem mostrar sinais vitais.
“Ainda estamos aguardando resultados toxicológicos, ainda estamos aguardando testemunhos e informações. Não gostaria de dificultar a investigação porque também é nosso dever, enquanto cidadãos, dar às autoridades um voto de confiança. Gosto de acreditar que pode haver uma mudança por causa disso, uma oportunidade para as autoridades fazerem seu trabalho da melhor maneira”, disse Daniel Morales López, irmão de Sofia.
Na primeira instância, as autoridades abordaram o evento para investigá-lo como um homicídio culposo. No entanto, após denúncias, a Procuradoria Geral da Cidade do México retificou e finalmente indicou que o caso seria investigado sob o protocolo de feminicídio.
“A morte de um adolescente, cujo corpo estava localizado nas ruas do bairro Doctores, gabinete do prefeito de Cuauhtémoc, está sendo investigada. Dessa forma, funcionários da Procuradoria Especializada de Investigação do Crime de Femicídio, da Coordenadoria Geral de Investigação de Crimes de Gênero e Atendimento às Vítimas, e em estreita colaboração com elementos da Polícia Investigativa”, informou a agência.
O protesto ocorreu um dia depois que o presidente Andrés Manuel López Obrador deu o relatório trimestral de seu quarto ano de mandato em que reconheceu o aumento de casos de feminicídio em 15%. Diante disso, ele acusou que provavelmente “não se qualificava como agora”. O presidente destacou, em contraste, a diminuição geral de 9 dos 12 crimes com maior impacto no país.
“Pode levar mais tempo para pacificar o país, mas a fórmula mais segura é atender ao fundo. Todo esse esforço para alcançar a paz foi realizado sem violações dos direitos humanos, sem o envolvimento das forças armadas em massacres, sem cometer tortura, sem desaparecimentos forçados e execuções extrajudiciais como era o caso antes”, disse.
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