Rebeca Valle, deputada federal do Movimiento Regeneración Nacional (Morena), assinou a iniciativa de emitir a Lei Geral sobre o Funcionamento dos Registros Civis (LGORC), isto em virtude da promoção da verdadeira representação identitária perante o Estado.
Em comunicado, o legislador disse esta quinta-feira, 14 de abril, que através do quadro legal proposto nesta Lei “procuramos garantir o direito à identidade das pessoas físicas e o acesso aos serviços prestados pelo cartório de registro civil”, bem como documentos e registros que indiquem a sua identidade legal.
Ele destacou que a lei estabelece que, no registro de nascimento e óbito, os registros de inexistência necessários para realizar tais registros, bem como a emissão do primeiro registro respectivo, serão gratuitos, independentemente de se tratar de um registro oportuno ou não.
Derivado do reconhecimento legal da identidade do indivíduo, os princípios de publicidade, registro, especialidade, consentimento, trato sucessivo, solicitação, prioridade ou prioridade, legalidade, legalidade, legalidade e fé no registro público são promovidos.
Para realizar esses benefícios, a legislação inclui a harmonização dos registros civis em todo o México, onde eles terão a incorporação da unidade administrativa chamada Direção Geral de Registro Civil (DGRC).
O DGRC exercerá a função de registrar os livros de registro civil dos atos de Estado Civil que possam ser registrados através dos Escritórios desta unidade. Da mesma forma, se esta Lei for aprovada, o Conselho Nacional de Registro Civil (CNRC) será criado como o órgão de coordenação interinstitucional para a harmonização e aprovação da organização, operação e procedimentos dessa natureza.
O Sistema Nacional de Registro e Identidade também será instituído como a ferramenta administrada pelo Ministério do Interior que permite o registro e certificação dos Atos ou Atos de Estado Civil que venham a ser registrados.
Finalmente, a proposta foi assinada pela bancada do Movimento Nacional de Regeneração (Morena) e a Comissão de Orçamento e Contas Públicas foi virada para corrigir seu parecer.
A questão da identidade tomou parte da perspectiva parlamentar na Câmara dos Deputados durante o governo do chamado 4T, a tal ponto que os legisladores foram levados a intensas discussões dentro e fora do palácio de San Lazaro. Por exemplo, o congressista Gabriel Quadri, do PAN, e Salma Luévano, de Morena, protagonizaram brigas ideológicas pela identidade para a promoção da juventude trans no México.
E é que em 31 de março, o panista, depois de se sentir prejudicado em uma discussão parlamentar, chamou Luévano, que é um deputado trans que promove a agenda de visibilidade desse setor da população que costuma ser discriminada, “senhor”.
Após essa expressão, várias deputadas começaram a condenar o que Quadri mencionou. Dessa forma, Cynthia Iliana López Castro, do PRI; Susana Prieto Terrazas e Lidia Pérez Bárcenas, de Morena; bem como Gerardo Fernández Noroña, do PT, falaram em que lembraram que o não reconhecimento de gênero às pessoas trans constitui uma violação do artigo 1º da Constituição.
O porta-bandeira do Partido Revolucionário Institucional (PRI) exigiu que o panista oferecesse um pedido de desculpas pela violação dos direitos humanos de seu colega deputado, mas a bancada de Morena foi mais longe e avisou que ele iria contra o funcionário e disse que eles irão para órgãos eleitorais denunciar a violência política baseada no gênero e exigiu que Gabriel Quadri sofresse impeachment pelo número de vezes que reiterou esse tipo de agressão.
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