“Da escuridão das prisões você não pode chegar à Presidência”: Sergio Fajardo criticou Petro por “perdão social”

O candidato presidencial juntou-se às críticas à proposta do candidato para o Pacto Histórico e o encontro de seu irmão com Ivan Moreno

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O candidato presidencial pelo Centro Esperanza, Sergio Fajardo, publicou em sua conta no Twitter o sindicato com as críticas que diferentes setores políticos fizeram ao seu adversário Gustavo Petro, pela proposta de concessão de “perdão social”.

Através de um vídeo, Fajardo explicou que, “O 'Pacto da Picota' é um presente disfarçado sob o nome de “perdão social” que Petro oferece ao povo corrupto do nosso país. A Colômbia está cheia de milhares de vítimas, daquelas pessoas corruptas que não têm voz, que não se reconhecem e que nunca foram reparadas”.

Para o candidato, a proposta “é muito mais séria do que parece”, e ele garantiu que, “da escuridão das prisões não se pode chegar à presidência da Colômbia”.

O candidato presidencial publicou em sua conta no Twitter o sindicato às críticas ao seu adversário Gustavo Petro, pela proposta de concessão de “indulto social”.

Quem não ficou calado sobre a polêmica proposta de Petro foi a candidata a presidente do partido Oxygen Green, Ingrid Betancourt. O ex-deputado, que tem estado em polêmicos confrontos com o candidato do Pacto Histórico, descreveu a iniciativa do perdão social como “um pacto com o diabo”. Além disso, para o ex-sequestrado, essa iniciativa é propor “impunidade”.

“Ir às prisões para propor impunidade em troca de votos, que mais decadência moral do que isso? A Colômbia deve fazer o contrário, deve enviar mensagens muito claras de que aqueles que cometem crimes roubando o futuro e os recursos dos colombianos devem ir para a cadeia e ter uma sanção que os empobreça”, disse Betancourt, ao dizer que a ideia de Petro incentiva a corrupção.

À direita, também não faltaram perguntas. O candidato do Movimento Nacional de Salvação, que também adiou repetidamente com Gustavo Petro, não perdeu a oportunidade de questioná-lo desta vez e dizer que “o perdão social é um perdão para os corruptos” e disse que ações tomaria se fosse presidente. Gómez é o último na intenção de votar na Presidência.

“O que o país mais precisa é de mais justiça contra os corruptos. Mais prisões para a condenação social corrupta e total”, disse Gómez, por sua vez chamando os senadores Roy Barreras e Armando Benedetti, dois dos escudeiros mais fiéis do chefe da Colômbia Humana, de “corruptos”. Além disso, ele até lembrou Petro do escândalo sobre o chamado 'petrovídeo'.

Outro que se juntou às censuras contra o também ex-prefeito de Bogotá foi seu oponente mais próximo, de acordo com pesquisas recentes, o candidato da equipe para a Colômbia, Federico 'Fico' Gutiérrez. Com uma resposta de vídeo hostil, o aspirante perguntou a Petro que “se você vai mentir para as pessoas de frente, como você sempre faz, que seja pelo menos a Páscoa. Na verdade, ele até pediu que ele não bancasse “o tolo”.

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