Caso Damaris: Eles atacam a casa de um juiz em Chiclayo com pedras e paus

Esta tarde um grupo de manifestantes chegou à casa do juiz que cuida do caso do menor que foi sequestrado e estuprado por um taxista.

Um grupo de aldeões furiosos chegou à casa do juiz do Segundo Tribunal Preparatório de Investigação do distrito José Leonardo Ortiz, para reclamar do caso da pequena Damaris.

Com pedras e paus, os cidadãos não hesitaram em quebrar as luas da casa e exigir uma sentença máxima para Juan Antonio Enríquez García, acusado de sequestrar e abusar sexualmente de uma menina com menos de 3 anos.

Deve-se mencionar que a juíza María Vasquez Vasquez, foi quem, à tarde, deliberou por isso sujeito a passar 9 meses em prisão preventiva realizada em uma prisão na cidade.

Diante desse ataque à casa do advogado, uma equipe especializada da polícia chegou para dispersar os manifestantes e dar segurança a Vasquez Vasquez. Também se sabia que uma mulher foi interposta por policiais por tentar atacar um deles.

Os habitantes da região estão assustados e preocupados com esses atos, já que esta é a primeira vez que esse evento é registrado. Eles até solicitaram que os policiais ficassem lá a noite toda para evitar desmaios.

No local você pode ver as luas quebradas nas calçadas e como eles pararam o juiz, que está no cargo em Chiclayo há anos.

Como é sabido, Juan Antonio Enríquez García, já foi transferido para a prisão de Chiclayo, localizada no distrito de Peixes. Lá ele cumprirá sua primeira parte de sua sentença após 9 meses de prisão preventiva contra ele.

Esse cara teve que sair com um colete à prova de balas e um caso para evitar ser linchado pela população que o esperava fora deste centro judicial.

Como é sabido, os cidadãos vieram à sede para protestar e exigir prisão perpétua contra esse homem após o crime de estupro e sequestro.

Por sua vez, o ministro Félix Chero fez um pedido ao Judiciário e ao Ministério Público para acelerar a condenação desse sujeito através de um processo imediato.

Faço uma chamada pública, não só para o Ministério Público, mas também para o Judiciário para ativar processos especiais, como o processo imediato, que é um processo que permite que quando os elementos da condenação são claros e o fato das acusações é claro, não há necessidade de discutir outras etapas processuais”, especificou em diálogo à RPP Noticias.

“Uma acusação direta teria que ser feita imediatamente e proceder ao julgamento imediato de que em nada menos que cinco dias, e se ele for ágil, ele será retido pelas provas e pelos fatos, dentro de 72 horas essa pessoa poderia ser condenada. Eu acho que é uma demanda não só da população lambayecana, mas de todo o Perú que está indignado com esse tipo de ato”, acrescentou.

Outro político peruano que se manifestou foi a presidente do Congresso da República, María del Carmen Alva, que alegou estar consternada e pediu justiça para o menor.

O caso do taxista que sequestrou e estuprou uma menina com menos de 3 anos em Chiclayo causa indignação e dor. Exigimos justiça. As autoridades devem aplicar todo o peso da lei a esse infrator”, escreveu em sua conta no Twitter.

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