Sem salários, sem previdência social, sem demissões, o sindicato Justo & Bueno, à espera de mais de 72 dias, levantou o alerta máximo para mobilizações e ações em defesa da renda deles e de suas famílias.
Desta forma, ele afirmou que eles realizaram reuniões em 28 de março, 4 de abril e 11 de abril deste ano, juntamente com o Ministério do Trabalho, a Superintendência de Empresas e a empresa onde receberam informações sobre a crise econômica “e sua falta de pagamento de créditos trabalhistas, verifica-se que tais relatos sobre os prazos para a entrada de um investidor internacional foram adiados semana após semana sem serem cumpridos e, sem especificar uma data certa e definitiva para o pagamento de salários, previdência social, assentamentos, dotações e rescisões”.
O sindicato também acrescentou que na última reunião não recebeu informações reais e concretas que levariam a uma data precisa da folha de pagamento.
A cadeia comercial Fair & Bueno iniciou suas operações na Colômbia há seis anos para competir no formato “desconto duro”.
Nos últimos cinco anos, ela se expandiu e atualmente possui mais de 1.000 lojas em todo o país, um portfólio de mais de 600 produtos e uma folha de pagamento de quase 16.000 funcionários.
De referir que em 19 de janeiro, a Superintendência de Empresas admitiu a Justo & Bueno ao processo de reorganização, de forma a “normalizar as suas relações de crédito comercial e realizar reestruturação operacional, administrativa, patrimonial ou passiva”.
Justo & Bueno denunciaram que juízes apreenderam suas contas bancárias, razão pela qual o plano de reorganização de negócios que está em vigor desde janeiro passado foi afetado.
Segundo Justo & Bueno, suas contas bancárias estão sujeitas a embargos injustos, o que é contrário à Lei 1116 de Recuperação de Negócios, pois isso dificulta seu funcionamento e afeta a nacionalização de recursos por parte de seus investidores.
A retenção dos recursos da empresa com essas medidas impede, em particular, o pagamento de salários aos seus funcionários, ao mesmo tempo que dificulta o fluxo de recursos para o pagamento do aluguel das instalações em operação.
Da mesma forma, a administração de Justo & Bueno denunciou outras ações que vão contra o processo de recuperação. Ele reclamou que algumas lojas que operam em todo o país passaram por quedas de eletricidade e água devido a dívidas anteriores ao início do processo, o que também não corresponde às regras do jogo que são estabelecidas.
A rede alertou que, apesar das situações adversas que enfrenta, mantém sua rede de lojas ativa, e disse que a empresa registra o reabastecimento de lojas, retorno de clientes e aumento nas vendas.
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