Semana Santa: tudo pronto para a representação da viacrucis e crucificação em Iztapalapa

As atividades da representação 179 da Paixão de Cristo são de forma híbrida

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CIUDAD DE MÉXICO, 10ABRIL2020.- A puerta cerrada se llevó a cabo por primera vez la representación de la crucifixión de Jesús en la alcaldía Iztapalapa debido a la contingencia sanitaria para evitar contagios del Virus COVID-19 (coronavirus). La 177 representación de la pasión, muerte y resurrección de Cristo se realiza sin público y se lleva a cabo de manera ininterrumpida desde hace más de 170 años.
FOTO: CUARTOSCURO.COM
CIUDAD DE MÉXICO, 10ABRIL2020.- A puerta cerrada se llevó a cabo por primera vez la representación de la crucifixión de Jesús en la alcaldía Iztapalapa debido a la contingencia sanitaria para evitar contagios del Virus COVID-19 (coronavirus). La 177 representación de la pasión, muerte y resurrección de Cristo se realiza sin público y se lleva a cabo de manera ininterrumpida desde hace más de 170 años. FOTO: CUARTOSCURO.COM

Iztapalapa, localizada no leste da Cidade do México, está se preparando para a representação do Caminho da Cruz e da Crucificação de Cristo, uma tradição fervorosa estabelecida há mais de um século e meio, que neste 2022 tem um formato híbrido após dois anos de estar a portas fechadas devido ao COVID -19 pandemia.

As atividades da representação 179 da Paixão de Cristo em Iztapalapa começaram no domingo, com a realização do Domingo de Ramos que, devido a restrições devido ao COVID-19, foi realizada a portas fechadas como quase todos os eventos, exceto nesta Sexta-feira Santa, onde a Via Crucis será aberta ao público.

Em condições normais, todos os anos a Semana Santa neste bairro reúne mais de mil atores, 100 cavalos, 115 cornetas e fanfarras, e cerca de 2,5 milhões de participantes que percorrem as principais ruas dos bairros originais de Iztapalapa.

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No entanto, até 2022, as autoridades esperam a assistência de 1,5 milhão de pessoas para a representação dos Viacrucis na sexta-feira, o que, de acordo com suas estimativas, deixará uma saída econômica estimada de 100 milhões de pesos.

A rota de mais de 3 quilômetros será protegida por cerca de 1.500 elementos de segurança, além de quase 400 membros de vários departamentos, como a Cruz Vermelha, o Corpo de Bombeiros e o C5 (Centro de Comando e Controle de Segurança) da Cidade do México.

Este ano, Axel González Bárcenas e Uri Celeste Mosco Ramirez darão vida a Jesus e Maria em uma das tradições religiosas mais antigas do México.

“Tenho a honra de representar a Virgem Maria, estou muito animado e feliz por representar um personagem que envolve muita responsabilidade e tem que ser feito com grande fervor”, disse Uri Mosco, 27, em entrevista transmitida na terça-feira nas redes sociais do gabinete do prefeito de Iztapalapa.

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Por sua vez, Axel González, 22, que representará Jesus, disse que este é “um papel muito forte”, no qual ele procura deixar “todo o coração”.

Ele afirmou que para sua preparação ele vai todos os dias para a academia, depois vai para o Cerro de la Estrella para os ensaios e alguns dias da semana ele vai para uma corrida para ter a condição necessária para o desempenho, onde ele tem que carregar uma cruz pesando cerca de 100 quilos.

Nesta edição, de acordo com as autoridades, 350 atores participarão.

Embora apenas na semana passada, o Comitê Organizador da Semana Santa em Iztapalapa (COSSIAC) informou que o ator que participaria como Barrabás “renunciou devido a discrepâncias” com o COSSIAC.

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Segundo a tradição, o Caminho da Cruz Iztapalapa foi realizado pela primeira vez em 1843 em gratidão a Deus, por ter libertado seus habitantes da epidemia de cólera mórbida que afetou o país naqueles anos.

Desde então, tem sido realizado todos os anos consecutivamente, com poucas exceções.

Em 2020 e 2021, a representação ocorreu sem a presença do público devido à pandemia de COVID-19, doença que já totaliza mais de 5,7 milhões de casos no México e perto de 324.000 mortes.

Em 2 de abril de 2012, a Cidade do México declarou a procissão realizada todos os anos em Iztapalapa como Patrimônio Cultural Imaterial. Durante anos, os organizadores procuraram a UNESCO para reconhecer essa tradição também.

Com informações da EFE

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