O homem que procurou sua ex-companheira para El Colegio (Cundinamarca) é enviado para a prisão para matá-la

O Ministério Público revelou que o suposto feminicídio a estava ameaçando com fotos de armas que ela enviou para o celular desde que terminou aquele relacionamento

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Un grupo de mujeres participan en una movilización con motivo de la conmemoración del Día Internacional de la Mujer hoy, en Bogotá (Colombia). EFE/ Mauricio Dueñas Castañeda
Un grupo de mujeres participan en una movilización con motivo de la conmemoración del Día Internacional de la Mujer hoy, en Bogotá (Colombia). EFE/ Mauricio Dueñas Castañeda

Na quinta-feira, uma medida de garantia foi emitida para ele e enviado para a prisão o suposto feminicídio que viajou do município de Riosucio (Caldas) para o município de El Colegio (Cundinamarca) para matar seu parceiro romântico, crime que ele cometeu na madrugada desta terça-feira, 12 de abril.

“O Ministério Público o acusou do crime de feminicídio agravado, que ele não aceitou. Você terá que cumprir a medida para garantir a prisão preventiva”, disse Carlos Manuel Silva, diretor seccional de Cundinamarca, do órgão acusador.

A acusação do suposto assassino ocorreu na última quinta-feira, depois de terem sido capturados em um esforço conjunto entre homens uniformizados e funcionários da agência de investigação.

“Reprovamos qualquer ação violenta contra as mulheres. É por isso que, em tempo recorde, a Polícia Nacional, em coordenação com o Ministério Público, conseguiu capturar a pessoa que matou seu ex-parceiro. Convidamos os cidadãos a resolverem suas diferenças e conflitos por meio do diálogo”, disse o Coronel Raúl Vera Moreno, comandante da instituição naquele departamento.

Precisamente até o próprio governador de Cundinamarca, Nicolás García, falou por essa diligência judicial no mesmo município.

“Às 8:25 da noite desta terça-feira, 12 de abril, podemos informar que o assassino, o responsável por esse feminicídio, foi capturado. Insistimos na necessidade de estar atentos à não agressão contra ninguém, mas particularmente às mulheres em nosso departamento e em nosso país”, relatou.

A partir dessa entidade, o crime havia sido condenado e anunciado que, em coordenação com a Ouvidoria, garantiria representação judicial e prestaria apoio psicossocial à família da vítima. Além disso, indicaram que o homicídio seria solicitado a ser classificado como feminicídio pela Lei 1761 de 2015, conhecida como Lei Rosa Elvira Cely.

Na investigação deste crime, foi coletado material probatório suficiente com o qual o juiz pôde emitir a medida de garantia ao réu.

“Através da seção de Cundinamarca, abundantes evidências e evidências físicas foram obtidas para identificar e localizar o suposto autor. A investigação mostra que a mulher terminou o relacionamento devido aos contínuos abusos físicos que sofreu e se mudou para aquele município”, relatou o diretor da seção de Cundinamarca do Ministério Público.

A partir dessa agência, eles revelaram que o suposto assassino intimidou a mulher por meio de mensagens de telefone celular: “O homem aparentemente a contatou por telefone e a ameaçou de morte e enviou-lhe fotografias de armas de fogo para intimidá-la”.

Eles também acrescentaram que sua obsessão chegou ao ponto de persegui-lo de Riosucio até a população de Cundinamarque acima mencionada.

“Em 10 de abril, o suposto agressor viajou para o município onde a vítima morava, esperou que ele saísse de seu local de trabalho e a interceptou para falar com ela. Ele finalmente a atacou com uma faca e infligiu vários ferimentos em seu pescoço e, posteriormente, fugiu do local do incidente”, reiterou a promotora Vera Moreno sobre os motivos desse crime.

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