O “coração” da Reforma da Eletricidade já foi legalizado pelo Supremo Tribunal Federal: o aviso de Gustavo Madero

O senador do GPP destacou que a ordem de despacho de energia já foi endossada pelo SCJN, para que o CFE seja favorecido durante o resto do quarto trimestre em relação aos produtores privados.

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CIUDAD DE MÉXICO, 08OCTUBRE2019.- El senador del grupo parlamentario PAN, Gustavo Enrique Madero Muñoz ,durante la sesión Ordinaria en la Cámara de Senadores.
FOTO: ANDREA MURCIA /CUARTOSCURO.COM
CIUDAD DE MÉXICO, 08OCTUBRE2019.- El senador del grupo parlamentario PAN, Gustavo Enrique Madero Muñoz ,durante la sesión Ordinaria en la Cámara de Senadores. FOTO: ANDREA MURCIA /CUARTOSCURO.COM

Gustavo Madero, senador filiado ao PAN, mas representante do Grupo Parlamentar Plural, disse que a Reforma da Eletricidade do Presidente Andrés Manuel López Obrador (AMLO) não será aprovada no domingo, quando será discutida em San Lázaro; no entanto, alertou, “o coração” do iniciativa já foi aprovada pelo Supremo Tribunal de Justiça da Nação (SCJN).

Utilizando as suas redes sociais, o ex-presidente do Partido da Ação Nacional (PAN) decidiu na manhã desta quarta-feira, 13 de abril, que “a Reforma Constitucional da AMLO em matéria energética não vai acontecer”, isto por causa da manifestação dos legisladores da oposição que avisaram que vão rejeitá-la em seu voto.

No entanto, ele observou que o Tribunal endossou como constitucional a ordem de despacho de energia alterada na Lei da Indústria de Eletricidade (LIE), que foi promovida desde 2021 pela administração AMLO, mas que foi levada a tribunal pela oposição, de modo que a Comissão Federal de Eletricidade (CFE ) foi favorecido pela SCJN e tem mais um elemento para superar o ataque de produtores privados.

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Isso porque, graças à reforma que foi ratificada pelo Supremo Tribunal Federal, a energia será conectada primeiro às redes centrais do CFE (que foram descritas como “sujas e caras” pelo senador) e depois à da Iniciativa Privada (que foram descritas como “limpas e baratas”) . Além disso, para apoiar seu argumento, ele apresentou um gráfico comparando a participação do CFE/IP de 2019 com a de 2022.

A imagem mostra que em 2019 a participação da Iniciativa Privada (IP) foi de 37%, enquanto a do CFE, 63%; contrastantemente, três anos depois, o IP tem uma presença de 57% e o CFE 43%. No entanto, a alegação de que a Comissão gera energia suja colapsa, porque nesse mesmo quadro se pode ver que o aumento das usinas hidrelétricas cresceu de 2,9% para 16,76%.

Observa-se também que a capacidade poluente do PI aumentou, uma vez que a energia produzida em usinas de ciclo combinado aumentou de 34,04% para 45,74%. Deve-se lembrar que as usinas de ciclo combinado usam a combustão de gás como matéria-prima para acionar turbinas elétricas. Da mesma forma, é melhorado combinando (daí o nome “ciclo combinado”) a potência fornecida por uma turbina a vapor que é ativada em função da combustão do gás.

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Além disso, há uma simetria entre o que disse o senador Madero Muñoz e a Confederação Empregadora da República Mexicana (Coparmex), porque em 8 de abril, um dia após a decisão do Tribunal, a organização empresarial reconheceu a determinação da SCJN, mas indicou que sim não coincide com isso.

Desde a aprovação do LIE, nós da Coparmex afirmamos que essa legislação viola a livre concorrência, a concorrência econômica, gerou incerteza no mercado e comprometeu o cumprimento de acordos internacionais, além de não respeitar a divisão de poderes e enfraquecer o estado de direito”, disse a organização em um comunicado.

Como se isso não bastasse, a Coparmex também demonstrou nesta quarta-feira, 13, exortar os deputados a rejeitarem a Reforma da Eletricidade da AMLO; no entanto, no comunicado que promoveu seu pedido, não consideraram as novas emendas à iniciativa, que satisfazem nove dos 12 mandas dos detratores da MUNIÇÃO.

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