O Quinto Tribunal Permanente de Investigação Preparatória para Crimes de Flagrante do Superior Tribunal de Lima condenado a mais de dois anos de prisão suspensa por quatro réus por atos perpetrados em queixa do Judiciário e Tiendas Tambo S.A.C. durante a violenta manifestação em 5 de abril no Center of Lime.
As condenações foram proferidas em duas audiências separadas pelo juiz Camero Calderón Muñoz. Os acusados, que foram pegos em flagrante, aceitaram as acusações e aproveitaram o conceito de rescisão antecipada do julgamento.
No primeiro julgamento antecipado virtual em 7 de abril, o magistrado condenou Luiggi Villalobos Sánchez e Christofer Rea García a 2 anos e 9 meses de pena suspensa e 2 anos e 6 meses de penas suspensas, respectivamente, pelo crime de recepção agravada no grau de tentativa queixa do Tribunal Superior de Lima, localizado no cruzamento das avenidas Abancay com Nicolás de Pierola.
Também impôs regras de conduta a ambas as pessoas condenadas, como não estar ausente ou mudar o local de suas casas sem autorização prévia do tribunal, e registrar suas atividades a cada seis meses na área do Registro de Controle Biométrico.
Também ordenou que cada um deles pagasse S/250 pela reparação civil em favor da parte lesada, que eles devem depositar em uma única parcela no último dia útil de junho de 2022.
Por outro lado, na sentença antecipada virtual em 8 de abril, o juiz impôs a Maycker Zorrilla Rondón e Sebastián Yovera López 2 anos e 6 meses de pena suspensa e 2 anos e 11 meses de pena suspensa, respectivamente, pelo crime de roubo agravado em queixa de Tiendas Tambo S.A.C.
Nesse caso, o magistrado estabeleceu como regras de conduta para que ambos os condenados não cometam um novo crime doloso, não se ausentem ou mudem o local de suas casas sem autorização prévia do tribunal, entre outras medidas.
Além disso, ele fixou cada um deles o pagamento do S/500 em favor da parte prejudicada, que será cancelada em uma parcela em 8 de maio.
FOI ASSIM QUE O SUPERIOR TRIBUNAL DE LIMA FOI
Na noite de 5 de abril, a presidente do judiciário, Elvia Barrios, afirmou que os vândalos tentaram queimar o porões do Superior Tribunal de Justiça, onde existem arquivos de diferentes naturezas. “É um grupo que parece ser alvo”, disse ele à mídia.
Graças aos vídeos postados nas redes sociais, ficou conhecido como era o interior da sede saqueada do Supremo Tribunal de Justiça. As imagens mostram como os escritórios do primeiro andar do antigo Ministério da Educação foram destruídos. “Todo o equipamento de informática levou embora”, diz a pessoa que gravou o clipe.
“As pessoas que entraram violentamente conseguiram invadir os escritórios no primeiro andar do Superior Tribunal de Justiça de Lima”, continua em outro vídeo, enquanto ao fundo há uma manifestação ocorrendo nas ruas.
Em um último clipe, é visto como a área tópica também foi destruída, com os móveis de cabeça para baixo e os armários de remédios destruídos. Eles até relatam que os medicamentos foram retirados do local.
“De acordo com as imagens gravadas pelo pessoal do judiciário, os agressores levaram de tudo, desde medicamentos da área tópica até computadores”, explicou Ernesto Cabral, que especificou que “no primeiro andar do Edifício Alzamora Valdez (afetado pelo ataque) existe o ODECMA Gabinete de Reclamações Verbais (Escritório) Controle Descentralizado do Judiciário)”.
CONTINUE LENDO: