A presença do advogado Paolo Salerno na Câmara dos Deputados causou uma grande onda de críticas entre os legisladores porque nessa sessão houve conversa sobre a Reforma da Eletricidade, que será votada neste domingo, 17 de abril.
O advogado italiano foi identificado como “lobista” em nome da bancada do Partido da Revolução Democrática (PRD) apesar de este último ter negado, assim como a deputada Edna Gisel Díaz Acevedo com quem esteve na sessão.
Diante das imagens capturadas da presença de Salerno, nas quais também é visto o deputado do sol asteca, os membros do partido apoiaram o deputado depois de argumentar que, com a divulgação das fotos , ataques de violência de gênero foram contra Edna Díaz.
Da mesma forma, argumentaram que Salerno se apresentava como conselheiro e não como lobista diante das câmeras, e eram contra as declarações do presidente Andrés Manuel López Obrador (AMLO), que durante sua conferência matinal apresentou as imagens e garantiu que, se a Reforma não for aceita em San Lázaro, foi por causa da intervenção de “lobistas ou coiotes”.
Por isso, a deputada peruana publicou um comunicado em suas redes sociais em que afirmava que as imagens divulgadas foram tiradas de contexto e não tinham qualquer relação ou vínculo com o advogado. Ele também chamou os ataques de” uma “agressão misógina calculada e orquestrada” por Morena.
Por fim, destacou que esses ataques escalaram para níveis preocupantes, o que tornou “o vice-coordenador do banco majoritário, o deputado Leonel Godoy Rangel, absolutamente responsável, pelo que poderia acontecer comigo e com minha família”.
Ao qual o presidente do Sistema Público de Radiodifusão do Estado Mexicano (SPR), Jenaro Villamil, foi ao ataque contra o que foi dito pela deputada Edna Díaz.
Por meio de sua conta oficial no Twitter, o chefe da SPR, que tem defendido repetidamente o presidente e seu governo apelidado de Quarta Transformação (Q4), argumentou que o PRD usou “eufemismos” para falar sobre lobistas e denúncia pública.
Aliás, Salerno foi apontado como empresário pertencente a uma empresa estrangeira conhecida como Enel, de origem italiana. Como resultado do escândalo, a empresa emitiu um comunicado afirmando que Salerno tinha qualquer relação de trabalho com a empresa.
No entanto, apesar de o Partido Asteca Sol ter tentado negar ligações com o advogado, veio à tona um documento assinado pelo coordenador do Grupo Parlamentar do PRD, Gerardo Cabrera Velázquez, que provou o contrário, pois mostrou que Salerno foi solicitado o acesso dentro do legislativo delegacia.
E nesse documento, pode-se ver que eles solicitaram o acesso de Salerno para aconselhar o deputado.
Antes da declaração de Edna Díaz, o analista político Abraham Mendieta compartilhou o documento e comentou que mesmo afirma que 'você o colocou, para “ajudá-lo” pessoalmente', já que você pode ler que ele foi aconselhar o deputado e deputado Mauricio Prieto.
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