Exército atribui morte de quatro soldados em Uribe (Meta) a dissidentes das FARC

Os eventos ocorreram durante uma operação de controle na área. Um soldado luta por sua vida enquanto as autoridades realizam operações para encontrar os responsáveis

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O Residual do GAO 'Jorge Briceño' seria responsável pelo crime dos quatro soldados na zona rural do município de La Uribe, no departamento de Meta, de acordo com informações fornecidas pelo Exército colombiano.

De acordo com o general Antonio Beltrán, comandante da Quarta Divisão do Exército, os militares foram atacados indiscriminadamente com dispositivos explosivos e rajadas de fuzil enquanto realizavam operações de controle nessa área do departamento de Meta.

“Os fatos foram levados ao conhecimento das autoridades competentes, que serão responsáveis por realizar os atos urgentes e estabelecer as responsabilidades para este evento”, disse o general Beltrán, que enviou uma mensagem de condolências às famílias dos uniformizados.

Eles foram identificados como vice-primeiro sargento Javier Torres Hoyos e soldados profissionais José Joaquín Bonilla Torres, Luber Iván Sánchez Silva e Daniel Eduardo Morales González; além disso, outro soldado foi ferido e transferido para o Hospital Militar na capital de Meta.

Para o general Beltrán, os acontecimentos em Uribe (Meta) foram “um ato terrorista” que constitui uma flagrante violação dos direitos humanos e do direito internacional humanitário, e ele também afirmou que este ataque terrorista será denunciado à comunidade internacional.

Ele também disse estar confiante na rápida recuperação do soldado ferido e indicou que operações militares estão sendo realizadas em Uribe, a fim de encontrar os responsáveis por esse ato criminoso que lamentou o Exército Nacional.

Nesse sentido, o ministro da Defesa, Diego Molano, em sua conta no Twitter, descreveu os autores desse ataque aos militares como “covardes” e garantiu que as autoridades capturarão os assassinos dos quatro soldados.

Enviado da ONU pede investigação completa sobre operação militar em Putumayo

Infobae

Carlos Ruiz Massieu, chefe da Missão de Verificação, solicitou uma investigação completa sobre a operação do Exército em Putumayo, que foi questionada por supostas violações de direitos humanos, incluindo mortes de civis relatadas como vítimas em combate e supostos membros de armados organizações.

“O departamento de Putumayo foi afetado pela violência nas últimas semanas. Saliento a importância de uma investigação minuciosa pelas autoridades sobre a morte de 11 pessoas, incluindo indígenas e líderes comunitários no contexto de uma operação contra membros de um grupo armado ilegal em Puerto Leguizamo”, disse Massieu perante o Conselho de Segurança da ONU e antes a intervenção do presidente Ivan Duque nesse órgão.

Antes de discutir a situação em Putumayo, o chefe da Missão de Verificação afirmou que há duas semanas visitou Arauca. “Região enfrentando uma situação crítica, mais de 100 pessoas foram mortas e milhares de deslocados à força este ano”, e ele, portanto, levantou perante o Conselho o apelo das organizações sociais para tomar medidas para reduzir a violência.

“Arauca é um exemplo da situação de violência em várias regiões esquecidas que têm de lidar com grupos armados ilegais, economias ilegais e a presença limitada do Estado”, acrescentou Ruiz Massieu, situação que Putumayo também viveria.

A violência também está afetando fortemente as comunidades indígenas e afro-colombianas, com formas de assassinato, deslocamento e recrutamento de menores”, acrescentou o chefe da Missão de Verificação.

Nesse sentido, ele também pediu a implementação do Acordo de Paz, que tem uma série de mecanismos inter-relacionados, não apenas para acabar com a violência com as FARC, mas também fatores profundamente enraizados que geram violência no país.

“O progresso para a realização de reformas rurais, necessárias há tanto tempo, e contra os narcóticos, especialmente por meio da substituição voluntária de culturas, fortalecerá a reintegração e a segurança”, disse o representante na ONU.

A operação na aldeia Alto Remanso, em Puerto Leguizamo em Putumayo, foi justificada pelo ministro da Defesa, Diego Molano, devido à presença do que chamou de “narcococaleros”, ou seja, relacionado a cultivos ilícitos.

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