Eles declaram três dias de luto em Cali e deixando o estádio Pascual Guerrero disponível para o funeral de Freddy Rincón

O prefeito da capital do Valle del Cauca, Jorge Iván Ospina, disse que a administração da cidade está apoiando a família do falecido astro do futebol colombiano

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A Colômbia começa os dias sagrados com a partida dolorosa e prematura do que foi uma das glórias do futebol nacional, Freddy Eusebio Rincón, cuja morte ocorreu na noite de quarta-feira, 13 de abril, em Cali (Valle del Cauca), depois que o atleta permaneceu hospitalizado em estado crítico após o acidente de trânsito em que esteve envolvido na última segunda-feira, 11 de abril.

Diante do momento difícil, na capital de Vallecaucana, onde eles gostam muito de Rincón, sendo um ídolo também na América, o prefeito local Jorge Iván Ospina decretou três dias de luto e garantiu que a família do 'Colosso' está recebendo todo o acompanhamento de sua administração.

“Decretei três dias de luto em nossa cidade diante da dolorosa morte de Freddy Rincón. Guiei os secretários de governo, segurança e justiça e comunicações a se colocarem à disposição da família para organizar seu funeral”, postou o presidente em Cali em sua conta oficial no Twitter.

O funcionário também disponibilizou o estádio daquela cidade, onde Rincón era frequentemente o protagonista de 'La mechita', para que suas homenagens fúnebres acontecessem, o que deverá gerar uma chegada massiva do público para lhe dar sua última despedida.

“Organizamos o Estádio Pascual Guerrero para descansar em uma câmara em chamas. Paz em seu túmulo”, reiterou Ospina por meio da rede social.

A trágica notícia da partida do Colosso de Buenaventura saiu na noite de quarta-feira em uma conferência de imprensa e através de um comunicado emitido na Clínica Imbanaco, onde o homem que lhe deu, pela primeira vez na história, a qualificação para a Seleção Colombiana nos últimos três dias do Campeonato mundial de 1990 na Itália.

Depois de receber o apoio dos fãs, familiares e amigos de Rincón, as autoridades de trânsito de Cali estão tentando descobrir o que poderia ter acontecido no acidente em que El Colosso esteve envolvido aos 55 anos, enquanto, aparentemente, ele era um co-motorista de uma van que bateu em um ônibus de MÍO de Cali no início da manhã de 11 de abril.

Por outro lado, o prefeito de Cali, Jorge Iván Ospina, falou na segunda-feira para revelar novos detalhes sobre o acidente em que Freddy estava envolvido. O presidente municipal conseguiu compilar que a colisão contra o ônibus do sistema de transporte público ocorreu às 4:11 da manhã, quando o caminhão Ford com placas UGR 410 atingiu um ônibus nas proximidades do setor do parque El Perro.

Ospina indicou que, além de Rincón, a investigação do caso conseguiu identificar outras duas pessoas que viajavam com o ex-jogador no veículo particular: Maria Manuela Patiño, 20, e Diana Lorena Cortes, 43, que estão fora de perigo.

Até o momento, não há informações sobre uma quarta pessoa que também estaria dentro do carro e quem estaria atrás do volante, no entanto, existem versões cruzadas deste último, já que o vice-secretário de mobilidade de Cali, Edwin Candelo, argumenta que Freddy teria dirigido o carro durante o colisão.

Freddy Eusebio Rincón deixou um legado indelével na história do futebol colombiano. Uma excelente carreira em que demonstrou seu talento em quatro países diferentes. O Colossus também se destacou na era de ouro da seleção colombiana nos anos 90, onde participou das Copas do Mundo na Itália 1990, EUA 1994 e França 1998. Seu gol contra a Alemanha é considerado por muitos como uma das pontuações mais importantes do Tricolor.

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