Chelis defendeu Joaquín “N”, ex-assistente detido de Cruz Azul: “É mentira”

O ex-membro da equipe técnica de Juan Reynoso foi preso horas antes da equipe de La Noria chegar ao Estádio Azteca para jogar a semifinal da Concachampions contra o Pumas

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Horas depois de Cruz Azul cair na quadra do Estádio Azteca contra os Pumas da Universidade Nacional, na semifinal da Liga dos Campeões da Concacaf, os celestes confirmaram a prisão de Joaquín “N”, que era treinador adjunto de Juan Reynoso. Horas depois começaram a se espalhar rumores sobre os motivos de sua apreensão, embora José Luis Sánchez Solá, ex-treinador da Liga MX, tenha apontado que as versões eram falsas.

Através de sua conta verificada no Twitter, o icônico timoneiro de La Franja de Puebla defendeu o personagem com o qual coincidiu no torneio Apertura 2012 em Correcaminos de la Liga de Ascenso. “Coisas muito fortes estão sendo ditas sobre o caso de Joaquín Velázquez. Eu coloquei minhas mãos no fogo que tudo é mentira. Não é profissional ou humano o que está sendo publicado”, postou no perfil do @Elchelis.

E é que na tarde desta quarta-feira, 13 de abril de 2022, vários meios de comunicação confirmaram que o ex-jogador de futebol foi transferido para a Prisão de Segurança Máxima do Altiplano para a investigação de crimes de natureza federal. De acordo com o jornalista Rubén Beristáin, Joaquín “N” está sendo investigado pela Procuradoria Especializada em Investigação do Crime Organizado (SEIDO).

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Fontes próximas ao caso consultadas por meios de comunicação como ESPN e Mediotiempo informaram que os delitos pelos quais supostamente estava sendo investigado correspondem a crimes contra a saúde, como tráfico de drogas e tráfico de drogas, bem como a gestão de recursos de origem ilícita e crime organizado. As supostas acusações teriam sido incluídas no kit de investigação que foi aberto contra ele em 2018. De acordo com o jornalista Francisco Arredondo, havia mais 29 envolvidos no caso.

Por outro lado, a jornalista Tania Ventimilla disse que “Joaquín Velázquez, assistente da Cruz Azul, está envolvido com um grupo criminoso que entre 2013 e até dezembro de 2018 movimentou uma grande quantia de dinheiro através de empresas de fachada em instituições bancárias”, em seu perfil no Twitter @Ventimilla.

O ex-jogador teria sido preso antes do esquadrão Cruz Azul deixar o hotel de concentração. Segundo Francisco Arredondo, Joaquín “N” desceu de seu quarto no elevador na companhia de outro jogador. Quando ele se preparou para se juntar ao resto do grupo, um grupo de policiais ligados à Procuradoria Geral da República (FGR) o separou do resto dos homens e o notificou de sua prisão.

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A ausência de Reynoso no banco foi notada durante a disputa semifinal. O próprio técnico peruano chegou a abordar a questão durante sua aparição na mídia pós-jogo, onde expressou sua surpresa por não saber o processo de investigação pelo qual seu membro da equipe estava passando. Por sua vez, a instituição emitiu uma declaração.

“Como resultado do exposto e em total compromisso com a ordem, legalidade, nossos valores institucionais e responsabilidade para com nossos torcedores como um todo, gostaríamos de informar a aposentadoria de Joaquín Velázquez Elvira de suas funções como assistente técnico do Cruz Azul Sports Club, enquanto nos colocamos no serviço das autoridades competentes para todos os esclarecimentos que venham a ser necessários”, lê-se no documento divulgado nas redes sociais.

Joaquín “N” é originário do estado de Veracruz e passou sua carreira como jogador de futebol profissional. Em sua carreira, ele jogou por equipes como Puebla, Santos Laguna, Lobos BUAP e os Veracruz Red Sharks. Finalmente, em Los Correcaminos, ele começou sua faceta como adereço, embora com os Coras de Tepic ele tenha sido assistente pela primeira vez. O ex-jogador foi um jogador-chave para Cruz Azul vencer o campeonato em 2021.

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