Banco Agrario responde às conclusões fiscais relatadas pela Controladoria

O documento estabeleceria que a instituição financeira estaria afetando os direitos dos cidadãos de ter moradia digna no interior da Colômbia.

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Um dia depois que a Controladoria Geral da Nação divulgou conclusões fiscais no Banco Agrário por mais de US $5,292 milhões de pesos em várias ações sobre subsídios para habitação social rural, as diretrizes da instituição financeira responderam às irregularidades descritas pelo órgão de guarda.

A agência colocou a lupa no período de 1º de janeiro de 2019 a 30 de junho de 2021 e emitiu um conceito adverso, que seria baseado em 36 conclusões administrativas, das quais 11 têm um suposto impacto fiscal, informou o relatório apresentado.

O documento estabeleceria que o Banco Agrário estaria afetando os direitos dos cidadãos de ter moradia decente nas áreas rurais do país. “As situações ocorridas se devem ao não cumprimento por parte dos empreiteiros que executam as obras e auditorias, e à apresentação incorreta dos projetos pelos licitantes, que foram endossados pela administração integral ou pelo Banco na época, sem mostrar que estavam subfinanciados”, afirma o relatório.

As acusações contra o Banco Agrário argumentam que “os beneficiários destes empreendimentos habitacionais foram retirados unilateralmente, como incumprimento por empreiteiros e auditores, ou por causa da apresentação incorreta dos projetos pelos licitantes”.

As diretrizes da empresa especificam que a Controladoria se refere a um projeto de subsídios alocados antes de 2010. “Nesta administração não houve liquidações unilaterais de projetos, nem os beneficiários foram retirados do programa”, esclarecem.

Na mesma auditoria da Controladoria, verificar-se-ia que o Banco Agrário estava estruturando projetos em terrenos não adequados para construção de moradias. “Há incerteza quanto à propriedade dos lotes. A entrega das casas foi avançada sem atender aos requisitos técnicos de acordo com as taxas definidas, quantidades de trabalho realizadas e pagas à empresa contratada”, assegura a agência.

Nesse ponto, o Banco Agrário indicou:

Em relação à entrega das casas sem atender aos requisitos técnicos, “é importante esclarecer que, de acordo com a lei, o Banco Agrário não é quem constrói as casas, mas quem contrata um ator chamado Gestão Integral, que por sua vez deve contratar o auditor da obra e o executor do projeto”.

A Controladoria também estabeleceu que o banco não monitora o uso habitacional da habitação. “Em alguns casos, os beneficiários estão usando-os para fins comerciais, por meio de arrendamentos e usando-os para armazenamento de madeira, sem que o Banco tome as medidas apropriadas para o reembolso do subsídio.”

Por fim, a Controladoria também informou sobre a expiração das políticas do projeto datadas após 7 de agosto de 2018: “O Escritório de Controle Disciplinar do Banco Agrário iniciou investigações sobre esta questão e já emitiu declarações de objeções contra vários funcionários da Administração de Habitação da administração anterior, que no momento não fez as reivindicações relevantes para as companhias de seguros”.

O Banco Agrário conclui a sua defesa, afirmando que “é importante notar que esta administração iniciou a reivindicação de todas as apólices que deveriam ter sido reivindicadas em anos anteriores e tomou as medidas necessárias para garantir que as situações de reclamações tardias não voltem a surgir”, refere o comunicado.

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