As estatísticas duras e tristes de clubes peruanos jogando fora pela Copa Libertadores

A recente derrota do Alianza Lima para o Colo Colo trouxe sérias consequências e novidades contra o futebol nacional. Os números são alarmantes.

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O Alianza Lima não conseguiu um bom resultado em sua visita ao Chile e perdeu por 2-1 para o Colo Colo no âmbito da segunda rodada do grupo F da Copa Libertadores 2022. Foi uma partida em que ele conseguiu empatar, mas não foi consistente no ataque. No entanto, não foi a única má notícia para o futebol peruano, já que o MisterChip divulgou uma estatística assustadora após esse resultado.

E é que, de acordo com o banco de dados espanhol, as seleções chegaram a 21 partidas sem conhecer a vitória como visitantes no maior torneio continental. O saldo que ele lançou é ainda mais horripilante: 2 empates, 19 derrotas e 63 gols contra. Além disso, ele indicou que esses números partiram da vitória do Sporting Cristal sobre o Olimpia do Paraguai, disputada em 9 de maio de 2019.

Infobae

Mas o quadro 'blanquiazul' não é o único plantel que está competindo nesta competição sul-americana, já que o elenco de 'celeste' também participa e integra o grupo H com Flamengo do Brasil, Talleres de Córdoba na Argentina e Universidad Católica de Chile. No entanto, ele também não pôde ser vitorioso e perdeu as duas primeiras partidas que jogou contra os brasileiros em Lima e contra os chilenos em seu país.

Precisamente, como o especialista estatístico mencionou com razão em sua conta no Twitter, o quadro 'cervejeiro' foi o último a ganhar os 3 pontos durante sua visita a Olimpia em Assunção, Paraguai. Foi um gol de 1-0 do uruguaio Cristian Palacios, que decretou uma vitória no exterior que não aconteceu novamente.

Esta notícia reflete apenas a dura realidade do futebol peruano. Como se fosse um costume todos os anos, vários clubes, incluindo Alianza Lima, Sporting Cristal, Universitario de Deportes, Melgar, Sport Huancayo, para mencionar alguns, competir pela luta, não só pelo título nacional, mas também a possibilidade de se classificar para torneios internacionais seja Copa Libertadores ou Copa Sul-Americana.

No entanto, a tendência indica que vitórias ou empates foram alcançados com a queda. Nesse sentido, o que tem sido uma constante são derrotas avassaladoras e eliminações prematuras em etapas anteriores ou em grupos.

EXPLORAÇÕES ANTERIORES

Basta lembrar que a última seleção nacional a ter acesso a níveis mais altos foi o Cusco FC (ex-Real Garcilaso), que em 2013 chegou às quartas de final depois de eliminar o Nacional de Uruguay no lendário estádio Centenario, em Montevidéu. Embora nesta fase eles tenham se despedido do concurso depois de cair para o Independiente de Santa Fe, um rival que ele teve na fase de grupos com Cerro Porteño do Paraguai e Deportes Tolima da Colômbia.

O agora clube Cusco FC realizou uma grande campanha internacional em 2013, onde se classificou para as quartas de final depois de vencer o Nacional de Uruguay. | Vídeo: Movistar Deportes Perú

E se quisermos voltar ainda mais longe, o último feito que uma equipe conseguiu na Copa Libertadores foi em 1997, quando o próprio Sporting Cristal foi vice-campeão da competição depois de perder na final para o Cruzeiro do Brasil. Além disso, outros grandes resultados alcançados, fora deste torneio, ocorreram em 2003 e 2004, quando Cienciano foi proclamado campeão da Copa e da Copa Sul-Americana, respectivamente, batendo River Plate e Boca Juniors nas duas finais.

PROBLEMA DE FUNDO

Agora, para encontrar a raiz desse problema, não há dúvida de que temos que olhar para o lado da liderança dos clubes e da FPF. Isso ocorre porque são os próprios gerentes que não fizeram um bom trabalho ou fizeram o investimento necessário em suas respectivas entidades. Praticamente não existe futebol juvenil e poucos clubes têm infraestrutura adequada para a prática desse esporte em todas as suas categorias.

Sob essa premissa, é quase um milagre o que Ricardo Gareca conseguiu com a seleção peruana, que ele se classificou para a Copa do Mundo 2018 na Rússia e é perto de levá-lo para o Catar 2022. Além disso, ele a colocou no pódio nas Copas das Américas nos últimos 7 anos e fez do 'bicolor' um rival competitivo para qualquer país.

Um problema que, no momento, parece não ter uma solução imediata. Além disso, cresce ano após ano, com eventos que se tornam parte do dia a dia.

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