Na última quinta-feira, 7 de abril, dentro da sessão plenária da Câmara dos Deputados, uma pessoa que não pertencia ao corpo de legisladores foi designada como “lobista” para empresas privadas do setor energético e, no calor do momento, foi instada a retirar-se da área de assento para sentar na parte de trás.
Este indivíduo estava conversando com Edna Gisel Diaz Acevedo, membro do Partido da Revolução Democrática (PRD), que já fez algumas declarações sobre o encontro; no entanto, a opinião pública logo iniciou uma série de acusações e acusações contra esse assunto.
Este é Paolo Salerno, um advogado italiano especializado em questões energéticas que acompanhou o processo legislativo da Reforma da Eletricidade do presidente Andrés Manuel López Obrador (AMLO). Salerno é um “sócio-gerente” de seu próprio escritório de advocacia: Salerno y Asociados.
Como as imagens transmitidas no Canal do Congresso se tornaram virais, alguns internautas o vincularam à empresa italiana Enel (Ente nazionale per l'energia elettrica), especializada na produção e distribuição de eletricidade e gás; no entanto, ele e a empresa negaram o relacionamento.
Por meio de um comunicado oficial, a Enel negou que a pessoa versada em direito seja lobista de sua firma:
Por conta própria, Salerno deu uma entrevista a El Heraldo, na qual elaborou sobre o que estava fazendo no Plenário da Câmara dos Deputados, seu trabalho e suas relações de trabalho em relação ao deputado do PRD com quem foi visto.
Salerno disse que em um determinado momento da sessão, o presidente da Diretoria fez a menção de que os consultores técnicos não poderiam estar nos lugares atribuídos aos deputados, conseqüentemente, o advogado mudou-se para o final da sala: “Eu imediatamente me levantei no final da sala como outros técnicos conselheiros que estavam lá.”
A este respeito, lembrou que também participou dos fóruns do Parlamento Aberto, uma vez que, sendo uma autoridade sobre o assunto, sua voz serviu para consultar as opiniões de especialistas durante a discussão da Reforma da Eletricidade AMLO. Ele também disse que está disposto a dialogar com qualquer político “de qualquer cor” para falar sobre a questão.
No entanto, e embora no início da entrevista ele tenha assegurado que estava prestando serviços de consultoria, diante da pergunta direta “Você é contratado como consultor pela Va por México ou como funciona?” , o consultor negou qualquer relação contratual com a coalizão oposta ao governo do 4T.
Por fim, Diaz Acevedo destacou que não teve interferência com o advogado que entrava na sessão plenária:
CONTINUE LENDO: