Para tirar uma foto com tubarões, os turistas pagam para serem atraídos com comida na costa de San Andrés

A Coral Corporation divulgou os fatos e alertou que as pessoas que se envolvem em tais práticas, que colocam tanto essa espécie quanto os humanos em risco, poderiam ser punidas

Guardar

Após o início da Semana Santa na Colômbia, a Corporação para o Desenvolvimento Sustentável (Coralina), organização responsável pela conservação da fauna marinha no arquipélago de San Andrés, pediu aos moradores e turistas que não alimentem os tubarões que habitam a área, pois eles não afetam apenas o capacidade de caçá-los, mas também comprometer a integridade física dos banhistas.

O diretor da Coralina, Arne Britton González, reiterou o apelo para não atrair tubarões na ilha, depois que um vídeo circulou nas redes sociais nos dias anteriores mostrando uma pessoa alimentando a espécie no Parque Regional Johnny Cay.

Diante dos fatos, Britton informou à comunidade que alimentar espécies marinhas, como tubarões, raias e quimeras, as afeta biologicamente porque criam dependência de sua dieta, pois perdem sua capacidade natural de caça.

Você também pode ler: Para que você possa aproveitar as mesas durante esta Páscoa com o Festival de Teatro Alternativo

Além disso, o diretor da Coralina indicou que alimentar essas espécies marinhas também coloca em risco a integridade física dos banhistas naquele território insular devido à sua proximidade com as margens da praia.

Deve-se notar que, de acordo com informações obtidas pela Blu Radio, é comum que os turistas que chegam naquela área da ilha colombiana paguem guias ou ilhéus para usar a comida como isca para atrair tubarões às margens da praia, para que fotos possam ser tiradas com esse tipo de fundo e depois compartilhado. nas redes sociais.

Você também pode ler: Bogotá espera mais de 200.000 visitantes durante a Páscoa com uma ampla agenda turística e religiosa

Em relação às pessoas que foram gravadas alimentando tubarões em Sound Bay, o diretor da Coralina informou que eles já foram identificados e que, juntamente com a Procuradoria-Geral da República, eles trabalham juntos para realizar a respectiva acusação.

“Além disso, um processo de conscientização ambiental foi ativado com pescadores e moradores locais, para aumentar a conscientização e evitar que essas más práticas continuem ocorrendo devido à ignorância”, concluiu a corporação.

Infobae

Em 8 de abril, a Coral Corporation também anunciou que as algas mortas, mais conhecidas como Sargassum (Sargassum), estavam tendo um impacto nas margens do arquipélago de San Andrés, então eles tiveram que coordenar uma reunião com o governo do departamento através da Secretaria de Serviços Públicos e Meio Ambiente Ambiente, Trash Buster e a Masbosques Corporation, a fim de buscar soluções para esse problema.

De acordo com o vice-diretor de mares e costas de Coralina, Gilberto Myles, na reunião ele determinou que estariam disponíveis máquinas para remover algas e enterrá-las, bem como para aproveitar e limpar as praias do arquipélago.

O vice-diretor dos mares de Coralina também anunciou que também pedirá às associações de turistas da ilha que se vinculem a esse tipo de ação para remover esses resíduos naturais, que são evidentes todos os anos no Mar do Caribe.

CONTINUE LENDO

Guardar