Os Estados Unidos garantiram que o regime russo aumentou seu caráter agressivo e repressivo.

Ned Price reiterou que instou a Rússia a “parar de abusar de leis repressivas contra seus próprios cidadãos, manifestantes não violentos ou manifestantes pacíficos”, que não fazem nada além de defender pacificamente seus direitos

Guardar
U.S. State Department spokesperson Ned Price speaks during a news conference in Washington, U.S. March 10, 2022. Manuel Balce Ceneta/Pool via REUTERS
U.S. State Department spokesperson Ned Price speaks during a news conference in Washington, U.S. March 10, 2022. Manuel Balce Ceneta/Pool via REUTERS

Os Estados Unidos garantiram que Moscou aumentou seu caráter agressivo além de suas fronteiras e seu caráter repressivo dentro deles no âmbito da prisão administrativa do líder da oposição russa Vladimir Kara-Murza, que foi preso na segunda-feira por desobediência à autoridade policial.

“Essas não são as ações de um governo confiante. Estas são as ações de um governo, de um regime, que é fundamentalmente inseguro”, disse o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, em conferência de imprensa.

Assim, destacou que o regime russo “não está disposto a permitir que seu próprio povo faça o que é direito de cada povo em todos os lugares: expressar seu protesto, marchar pacificamente, formar associações e fazer ouvir sua voz e seu livre arbítrio”.

Price reiterou que eles instaram a Rússia a “parar de abusar de leis repressivas contra seus próprios cidadãos, manifestantes não violentos ou manifestantes pacíficos”, que não fazem nada além de defender pacificamente seus direitos.

“O povo russo, e este é o ponto-chave, como as pessoas em todos os lugares, tem o direito de falar livremente, de formar associações pacíficas, de exercer sua liberdade de expressão e de ter suas vozes ouvidas através de eleições livres e justas”, disse Price.

O porta-voz do Departamento de Estado também lembrou a prisão do opositor russo Alexei Navalny, bem como as milhares de pessoas que saíram às ruas para protestar contra sua prisão ou protestos contra a guerra na Ucrânia.

Infobae

Enquanto isso, o presidente dos EUA, Joe Biden, acusou nesta terça-feira seu homólogo russo Vladimir Putin de cometer “genocídio” na Ucrânia, a primeira vez que usou essa palavra para descrever a situação no país invadido por Moscou.

“Sim, chamei de genocídio”, disse Biden a jornalistas que viajaram com ele para Iowa, horas depois de usar o termo um discurso dedicado à luta contra a inflação.

“Está ficando cada vez mais claro que Putin está simplesmente tentando apagar a própria ideia de ser ucraniano”, disse o líder dos EUA.

Biden esclareceu que a última palavra sobre a Rússia seria mantida pelos tribunais para determinar se as ações na ex-república soviética, que incluem evidências de atrocidades cometidas contra civis, constituem genocídio.

“Que os advogados decidam se se qualifica como tal ou não, mas me parece que sim”, disse. “As evidências estão se acumulando.”

“Mais evidências estão surgindo (...) das coisas horríveis que os russos fizeram na Ucrânia.” E “vamos saber” cada vez mais “sobre devastação”.

(Com informações da Europa Press)

CONTINUE LENDO:

Guardar