Frida Alondra Ruiz, uma garota afro-mexicana de 17 anos, foi encontrada morta na comunidade de El Soto, no estado de Oaxaca.
O menor, originário da comunidade vizinha de Cuajinicuilapa, Guerrero, havia sido dado como desaparecido desde sábado, 9 de abril.
“Seu corpo foi encontrado em uma das estradas colhidas de San Juan Bautista Lo de Soto, Oaxaca, município adjacente à sua comunidade natal e onde Frida teria participado das festividades por ocasião da sexta-feira das dores que foram celebradas”, explicou o coletivo MUAFRO em comunicado.
O Coletivo de Mulheres Afro-Mexicanas da Costa Chica de Oaxaca e Guerrero exigiu que o governo do Estado de Oaxaca conduzisse uma investigação rápida e rápida com uma perspectiva intercultural e de gênero que permitisse o esclarecimento do feminicídio de Frida Alondra.
“Este ato de violência extrema contra uma jovem afro-mexicana não é um evento isolado, ocorre em um contexto de impunidade e violência generalizada em nossos territórios e no país, em um México feminicida onde 11 mulheres são assassinadas diariamente”, expandiu o grupo.
De acordo com relatos da imprensa local, a equipe da Procuradoria-Geral de Oaxaca constatou que o corpo da menor, em aparente estado de decomposição, mostrava sinais de espancamentos e sinais de que ela havia sido agredida sexualmente.
Nas redes sociais, vizinhos da comunidade de Cuajinicuilapa condenaram o assassinato e exigiram que as autoridades prendessem e punissem ele ou os responsáveis pelo feminicídio.
Em Veracruz, o caso de María Fernanda Contreras Ruíz, cujo corpo sem vida foi encontrado em 7 de abril na Exhacienda de Santa Rosa colônia, em Apodaca, Nuevo Leon.
A Procuradoria-Geral do Estado de Nuevo León (FGE) informou que completou o mandado de prisão contra Raúl Alfredo “N”, de 26 anos, identificado como o suposto feminicídio.
A última vez que a jovem foi vista viva foi no domingo, 3 de abril, quando foi com um grupo de amigos do Tecnológico de Monterrey, a escola onde estudou, para a Zona Tec, localizada no sul de Monterrey.
Mais tarde, Maria Fernanda informou a seus amigos que estava indo com um companheiro para o município de Apodaca, localizado na área metropolitana da capital de Nuevo León, para supostamente ver um veículo.
“É o estranho, dizem que ela foi ver um carro ou uma van, mas já tem carro. O carro que se espalhou, um Mazda 3 de 2017, é dela. Não entendemos por que ela iria querer ter um carro extra ou algo assim”, disseram as amigas da jovem.
Mais tarde, o pai de Maria Fernanda confirmou às autoridades que a jovem viajou para Apodaca na companhia de um amigo para ver o veículo, que foi denunciado ao Ministério Público do Estado.
Depois de realizar sua tarefa, a jovem informou entre 20h e 21h que estaria voltando para casa, momento em que perderam toda a comunicação com ela.
Depois de perder o contato com a jovem, sua família iniciou uma campanha nas redes sociais para tentar descobrir seu paradeiro, acompanhado por várias pessoas, que compartilharam as informações da menina e exigiram sua submissão às autoridades. Por sua vez, a FGE divulgou o formulário de busca um dia após o processo iniciado pelos parentes da vítima.
Depois de lançar a campanha de busca nas redes sociais, os parentes de María Fernanda realizaram pesquisas por conta própria nos lugares que ela visitou pela última vez, onde conseguiram localizar seu celular.
As informações e provas foram entregues ao Ministério Público de Nuevo León, que foi acusado de inação pelos próprios parentes da vítima, o que provocou uma série de protestos nas redes sociais e nas ruas de Monterrey, exigindo justiça para María Fernanda.
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