O “beijo” que poderia separar Aguascalientes de Zacatecas

Este 13 de abril comemora o Dia Internacional do Beijo, declarado como a data em que foi dado o beijo mais longo da história, que durou mais de 58 horas

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Há quem acredite que tudo começa com um beijo. A independência de Aguascalientes pode ter sido assim.

O ano era 1835, e o então presidente Antonio López de Santa Anna estava a caminho de Zacatecas acompanhado por 3.000 homens armados, porque uma revolta havia sido desencadeada contra seu mandato, liderado por Francisco García Salinas, o então governador da entidade.

Segundo informações oficiais, a tensão constante entre o poder federal e estadual teria feito com que Santa Anna acabasse permitindo a separação do território que hoje compõe Aguascalientes por meio de sanção, pedido que vem sendo promovido há algum tempo pelos habitantes da região.

No entanto, dentro do conhecimento popular, surgiu uma lenda que se tornou uma lenda, e é que naquela época havia um boato de que María Luisa Fernández Villa teria sido a principal responsável pela divisão territorial de hoje, vendo Aguascalientes dentro do mapa da República.

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Diz a lenda que, devido à duração da viagem, Santa Anna decidiu que ele e suas tropas descansariam em uma localidade onde hoje é Aguascalientes.

Ao chegar naquela região, o general e suas tropas foram recebidos com flores e papel chinês adornando a Rua Morelos. Foi assim que foi recebido na residência de Pedro García Rojas e Luisa Fernández, pois os proprietários lhe ofereceram acomodação antes de continuar sua viagem.

Diz a lenda que, durante o jantar, os anfitriões concentraram a conversa nos desejos dos moradores de deixar Zacatecas, pois estavam fartos da falta de empregos, escolas e da cobrança injusta de impostos, dos quais não viram frutos.

A certa altura da noite, Don Pedro Garcia teve que sair para cuidar de alguns assuntos de negócios (já que era comerciante) deixando Santana e sua esposa sozinhos. As línguas ruins dizem que foi nesse momento que a mulher garantiu ao então presidente que os habitantes da atual Aguacalientes estavam dispostos a fazer qualquer coisa por sua independência.

Talvez essa sugestão possa perturbar ou tentar o general, porque a história conta que Santa Anna pegou a mão de Dona Luisa, que ficou cativada pela beleza das mulheres. O militar acabou de roubar um beijo dele. Algumas versões afirmam que esta foi longa e apaixonada, outras mais do que isso foi apenas uma massagem na bochecha. De qualquer forma, acredita-se que aquele beijo foi o que definiu o futuro de Zacatecas e Aguascalientes.

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Este 13 de abril comemora o Dia Internacional do Beijo, declarado como a data em que foi dado o beijo mais longo da história, que durou mais de 58 horas.

Isso se deve ao fato de um casal tailandês ter conquistado seu lugar no Guinness Book of Records ao passar quase dois dias e meio sem separar os lábios ou ir ao banheiro e vencer um concurso. Como esse costume começou na Índia e quem o trouxe para o mundo ocidental.

Como parte dessa comemoração incomum, as pessoas celebram o que a Royal Academy define como a ação de tocar ou oprimir alguém ou algo com um movimento dos lábios como uma expressão de amor, desejo ou reverência, ou como uma saudação. É também nessa data que se lembram os beijos mais polêmicos da história, aqueles que desempenharam um papel definitivo ou marcaram a memória coletiva, mesmo que fossem apenas rumores.

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