Governo pede a manutenção de medidas de prevenção contra a covid-19 durante a Semana Santa

O Ministério da Saúde destacou que, se possível, é melhor fazer os eventos ao ar livre e se você tiver algum sintoma para se isolar imediatamente

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BOG06. MEDELLÍN (COLOMBIA), 10/04/09.- Habitantes
BOG06. MEDELLÍN (COLOMBIA), 10/04/09.- Habitantes del barrio San Blas, en la comuna nororiental de Medellín (Colombia), toman fotografías de la representación del Via Crucis hoy, 10 de abril de 2009, durante la celebración del Viernes Santo. En la ceremonia se realizó una plegaria por la paz en el sector, afectado por la guerra entre pandillas al servicio del narcotráfico. EFE/Edgar Domínguez

A Semana Santa na Colômbia é caracterizada pelo número de eventos em torno do cristianismo que celebram a morte e ressurreição de Jesus, além disso, as famílias aproveitam para sair da vida cotidiana e fazer uma viagem. Há um ano, a Covid-19 ainda apresentava altos níveis de contágio no país, em decorrência da falta de respeito às medidas de biossegurança que, como muitos sabem, consistem no uso de máscaras, lavagem das mãos e distanciamento social, ocorreu o terceiro pico de contágio e os maiores níveis de mortalidade do país, atingindo mais de 600 mortes por dia.

Devido aos antecedentes e embora pareça que o vírus já está controlado no país, as autoridades nacionais pediram aos cidadãos que sigam os mínimos para que não ocorra um cenário semelhante ao de 2021. Nesse sentido, o Ministério da Saúde afirmou que é melhor que os eventos de massa sejam realizados ao ar livre e, se houver um sintoma, por mais leve que seja, o processo de isolamento é realizado imediatamente.

“Se nosso destino é, ou pretendemos participar de eventos de massa, é preferível que sejam ao ar livre. Se você tiver sintomas compatíveis com covid-19, isole-se preventivamente e evite comparecer a esses eventos de massa ou locais públicos. Se você vai participar de atividades religiosas, durante as cerimônias você deve manter medidas de biossegurança”, sugeriu Ivan Cardenas, vice-diretor responsável pelas doenças transmissíveis do Ministério da Saúde.

É importante ter em mente que, embora algumas regulamentações de biossegurança tenham sido modificadas, algumas como: o uso de máscaras em ambientes fechados, lavagem das mãos, distanciamento social, eventos priorizados em áreas de alta ventilação ou ao ar livre continuam sendo prioridades. Além disso, em alguns locais ainda é obrigatório que as pessoas que desejam comparecer apresentem seu cartão de vacinação físico ou digital.

Enquanto isso, a vacinação está em andamento e há alguns dias o ministro da Saúde, Fernando Ruiz, anunciou que após 14 meses a etapa do Plano Nacional de Vacinação será concluída, e as imunizações da população continuarão por meio do Programa Ampliado de Imunização, PAI.

“Viemos de um modelo em que adotamos os processos que vieram do EPI, mas adotamos ao lado de uma estrutura operacional onde foram aplicadas quase 84 milhões de vacinas contra a covid-19”, disse o ministro que aponta para a necessidade de passar para uma fase institucionalizada, onde a vacinação contra o coronavírus está integrado à imunização regular; Ele acrescentou: “Enviaremos equipes do Minsalud com a Superintendência de Saúde para verificar quantos foram enviados, quantos estão nos armazéns, quantos foram entregues aos municípios e estão nas geladeiras e quantos já estão no lugar. Isso servirá para validar as contas, que é o segundo ponto, a verificação das contagens”.

O anúncio foi feito no Posto de Comando Unificado, onde ele acrescentou que nas próximas semanas uma metodologia será implantada para deixar as contas claras. De fato, grandes pontos de vacinação em massa, por exemplo, em shopping centers serão fechados. Espera-se que passe de 1.170 postos de vacinação, exclusivamente para a covid-19, para 4.100 pontos de vacinação do EPI, organizados em clínicas, hospitais e departamentos de saúde de todo o país.

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