Na quarta-feira, a União Europeia aprovou mais 500 milhões de euros (US $542 milhões) para financiar o envio de armas para a Ucrânia, portanto, desde o início da invasão russa, os países europeus já alocaram 1,5 bilhão (US $1.624 milhões) para esse objetivo.
O dinheiro vem do Fundo Europeu de Apoio à Paz (FEAP), que se baseia em contribuições dos Estados-Membros fora do orçamento comunitário e servirá para financiar a entrega de armas letais para fins defensivos, bem como equipamentos de proteção para o exército ucraniano, combustível e kits de primeiros socorros.
“As próximas semanas serão decisivas. Enquanto a Rússia se prepara para uma ofensiva no leste da Ucrânia, é crucial que continuemos e intensifiquemos nosso apoio militar à Ucrânia para defender seu território e população e evitar mais sofrimento”, disse o Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, em comunicado.
Em 28 de fevereiro, apenas quatro dias após o início da guerra, a UE decidiu financiar pela primeira vez em sua história o envio de armas para outro país com 500 milhões de euros (US $542 milhões) e, em 23 de março, acrescentou mais 500 milhões (US $542 milhões).
A aprovação deste terceiro trecho vem após a visita da semana passada a Kiev Borrell e à presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, numa altura em que o Kremlin reorganizou as suas tropas para atacar a região de Donbass (leste).
Enquanto o transporte de armas continua a ser financiado, Bruxelas e os países da UE estão aumentando sua coordenação para ajudar promotores na Ucrânia e no Tribunal Penal Internacional (TPI) a reunir evidências contra possíveis crimes de guerra.
O comissário de Justiça Didier Reynders enviou uma carta ontem aos Vinte e Sete com uma lista de pedidos que recebeu do Procurador-Geral da Ucrânia, incluindo o fornecimento de investigadores para documentar crimes de guerra, especialistas com conhecimento forense, equipamentos para o armazenamento seguro de evidências, linhas de segurança da comunicação ou treinamento de pesquisadores.
Além disso, o Executivo Comunitário está a preparar uma proposta para alterar o regulamento Eurojust e dar à Eurojust a possibilidade legal de recolher e armazenar provas sobre crimes de guerra, em especial gravações de áudio e vídeo.
(com informações da EFE)
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