A Espanha confirmou que a inflação anual em março foi de 9,8%, a maior desde maio de 1985

O Instituto Nacional de Estatística disse que o aumento foi causado, em grande parte, por preços mais altos de eletricidade, combustível e alimentos

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Países como Italia, España o Francia han pedido una reforma del mercado eléctrico, pero la propuesta no cuenta con el respaldo de socios como Alemania, Austria, Dinamarca o Países Bajos. EFE/JUAN CARLOS HIDALGO/Archivo
Países como Italia, España o Francia han pedido una reforma del mercado eléctrico, pero la propuesta no cuenta con el respaldo de socios como Alemania, Austria, Dinamarca o Países Bajos. EFE/JUAN CARLOS HIDALGO/Archivo

O Instituto Nacional de Estatística (INE) da Espanha confirmou na quarta-feira que a inflação subiu para 9,8% em termos homólogos em março, a taxa mais alta do país desde maio de 1985, causada pelo aumento dos preços da eletricidade, combustível e alimentos.

O índice de preços ao consumidor (IPC) permanece o mesmo do avanço de 30 de março, com 2,2 pontos acima do valor de fevereiro, que totalizou 7,6%.

Desses 2,2 pontos de diferença, a maioria foi contribuída pelo grupo habitacional (0,9 pontos), devido ao aumento da eletricidade, e ao aumento do transporte (0,7 pontos), devido ao aumento dos combustíveis.

O preço da eletricidade bateu recordes na Espanha, onde março foi o mês mais caro da história do país, com 283,3 euros (306 dólares) por megawatt-hora, seis vezes mais do que há um ano.

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O aumento dos preços dos combustíveis e combustíveis piorou após a invasão da Ucrânia pela Rússia, com um preço médio que no final de março ultrapassou 1,80 euros (US $1,95) por litro de gasolina e diesel.

Quando o avanço da inflação de março foi publicado, o presidente do governo espanhol, o socialista Pedro Sánchez, salientou que esta subida “de 73%” é atribuível ao impacto da guerra na Ucrânia, “devido ao preço descontrolado da energia e dos alimentos não transformados”.

Nesse contexto, as linhas grossas da nova ajuda para amortecer o impacto econômico da invasão russa significam que 6 bilhões serão desembolsados em medidas diretas e 10 bilhões em empréstimos garantidos pelo Estado para ajudar empresas e famílias a reduzir a conta de energia, aumentos de combustíveis, interromper a atualização do aluguel e, assim, lidar com a inflação.

(Com informações da EFE)

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