Fabiola Betancourt, uma mulher de 70 anos que vive no município de Soledad (Atlántico), mas de Medellín, vive uma viacrucis diária: suas seis doenças causam dores constantes que não só a impedem de andar, mas em geral, levar uma vida de qualidade. Por esse motivo, ele decidiu se candidatar ao seu EPS para a eutanásia.
Em diálogo com o jornal El Heraldo, a mulher de Antioquia disse que, com o tempo, as doenças que a afligem degeneraram seu corpo, o que a fez sofrer de fortes dores todos os dias. Porque ela mora sozinha em um quarto para alugar no bairro de El Sol, e porque ela não tem familiares próximos que possam ajudá-la a gerenciar sua condição, ela pediu à EPS Mutualser que a sacrificasse.
Apesar de a mulher de 70 anos ter expressado sua condição de saúde e expressado seu desejo de receber eutanásia, e em mais de uma ocasião ela pediu a seu EPS que lhe dissesse qual é o processo para realizar o procedimento, ela garantiu à RCN Radio que a Mutualser não queria fornecer informações sobre isso.
“Toda vez que vou a consultas médicas, peço aos profissionais de saúde que me orientem para fazer esse pedido, mas ninguém me dá as informações correspondentes para realizar a eutanásia que já é legal em nosso país”, disse Betancourt à estação de rádio de Bogotá.
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Reiterando que as múltiplas doenças que a afligem constantemente e que também causam feridas aparecem em seu corpo, Fabíola disse ao El Heraldo que continuará lutando pela eutanásia, e garantiu que, se não realizar o procedimento legalmente, tentaria fazê-lo por conta própria.
Dada a condição de saúde de Betancourt, e porque sua condição econômica não permite que ela receba melhores cuidados, já que ela só recebe R$ 80 mil por mês do governo por não ter conseguido se aposentar, a RCN Radio entrou em contato com o escritório de comunicações da EPS Mutualser para perguntar sobre as denúncias da mulher de 70 anos, ao que respondeu que, no momento, estão investigando o caso.
Por sua vez, Fabiola, em meio ao sofrimento, pediu ao EPS diante dos microfones da Blu Radio para garantir seu acesso à eutanásia, já que garantiu que dia e noite vive “com dores nas pernas, quadris, braços, ombros. Às vezes eu choro.”
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Recorde-se que, desde 2015, a eutanásia é legal na Colômbia, no entanto, só em julho de 2021 é que o Tribunal Constitucional estendeu o direito à morte digna a pacientes não terminais que sofreram “intenso sofrimento físico ou mental” por lesão corporal ou grave e doenças incuráveis”. Até agora, dois colombianos concordaram com a eutanásia nessas condições: Victor Escobar e Martha Sepulveda.
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