O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, planeja na terça-feira aprovar novas medidas para combater a crise energética que levou à invasão da Ucrânia pelas forças russas, incluindo autorizar a venda neste verão do combustível E15, que tem 15% de etanol e normalmente é proibido por essas datas.
“O presidente está empenhado em fazer todo o possível para enfrentar o aumento dos preços enfrentados pelos americanos nas bombas como resultado da invasão das forças de (Vladimir) Putin na Ucrânia”, disse um alto funcionário da administração dos EUA em conferência de imprensa.
A fonte ressaltou que, desde janeiro, a gasolina normal subiu em média 80 centavos, valor que durante o mês de março ultrapassou um dólar.
Além da liberação de um total de 240 milhões de barris de reservas estratégicas de petróleo nos próximos seis meses anunciada pela Agência Internacional de Energia (AIE), Biden vai adicionar o impulso no consumo do E15, que tem uma porcentagem maior de biocombustível e é produzido nos EUA.
O produto, que é oferecido por cerca de 2.300 postos de gasolina no país, não é vendido em grande parte do país em datas quentes, entre 1º de junho e 15 de setembro, para evitar a poluição do ar pelo etanol, mas desta vez uma isenção de emergência será emitida com o objetivo de “dar mais flexibilidade às famílias americanas”.
De acordo com altos funcionários em Washington, cada galão de E15 oferece economia de cerca de 10 centavos em comparação com outros combustíveis.
“(O E15) oferece mais opções, mais economia e também uma fonte de combustível que não depende do mercado de petróleo, que atualmente é volátil como resultado das ações de Putin na Ucrânia”, disseram
Além disso, o aumento do uso do E15 não servirá apenas para “resolver os problemas de fornecimento de curto prazo” do petróleo que os EUA enfrentam, mas desempenhará um “papel crítico na descarbonização da economia em geral”.
O governo Biden também planeja investir $700 milhões em um Programa de Produtores de Biocombustíveis, $5,6 milhões em infraestrutura de energia renovável e outros $100 milhões em infraestrutura de biocombustíveis.
(Com informações da EFE)
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